VATICANO, 25 MAI (ANSA) – Pela primeira vez desde que assumiu o trono de Pedro, o papa Leão XIV recitou a oração Regina Coeli deste domingo (25) do Palácio Apostólico, no Vaticano, e pediu “coragem e perseverança para aqueles que estão engajados no diálogo e na busca sincera pela paz”.
O sucessor de Francisco, que até agora só havia aparecido na Loggia delle Benedizioni, na sacada central da Basílica de São Pedro, também enfatizou que a oração “abraça todos os povos que sofrem por causa da guerra”.
“Invocamos coragem e perseverança para aqueles que estão engajados no diálogo e na busca sincera pela paz”, apelou.
Robert Francis Prevost destacou que “Deus se revela especialmente nos pobres e nos que sofrem” e pediu aos cristãos que sempre espalhem o amor de Deus “a todos os lugares, recordando que cada irmã e cada irmão é morada de Deus”.
Segundo ele, a presença do Senhor “se revela especialmente nos pequenos, nos pobres e nos que sofrem, pedindo-nos que sejamos cristãos atentos e compassivos”.
Leão XIV afirmou ainda que mesmo que uma pessoa seja “frágil”, ela sempre pode contar com o apoio de Deus”, porque o “Senhor não se envergonha” da humanidade dos fiéis.
“É belo que, olhando para a nossa vocação, para as realidades e pessoas que nos foram confiadas, para os compromissos que assumimos, para o nosso serviço na Igreja, cada um de nós podem dizer com confiança: mesmo que eu seja frágil, o Senhor não se envergonha da minha humanidade; pelo contrário, vem habitar em mim”, ressaltou.
O pontífice norte-americano apelou para o “Espírito Santo iluminar e fazer de todos instrumento do seu amor pelos outros, pela sociedade, pelo mundo”.
No início da oração, o novo líder da Igreja Católica agradeceu aos fiéis, lembrando que está no início de seu ministério. Ele pediu a todos que o apoiem com suas orações e proximidade e admitiu que, “em tudo o que o Senhor nos chama a fazer, tanto no caminho da vida como no caminho da fé, às vezes nos sentimos inadequados”.
“No entanto, o Evangelho deste domingo nos diz que não devemos olhar para as nossas próprias forças, mas para a misericórdia do Senhor que nos escolheu, certos de que o Espírito Santo nos guia e nos ensina tudo”, concluiu. (ANSA).