O Pantanal registrou 8.106 focos de incêndio no mês de setembro, informou o Instituto Nacional de Pesquisas Especiais (Inpe) nesta quinta-feira (1º). O número é recorde na comparação com todos os meses desde 1998, quando o monitoramento começou, e supera o recorde de até então: em agosto de 2005, foram 5.933 focos de calor.

Além disso, o órgão do governo federal confirmou as queimadas e incêndios de 2020 já superam todo o ano de 2019 – a três meses do fim do ano.

São 18.259 focos de fogo no Pantanal entre 1º de janeiro e 30 de setembro. Nos 12 meses de 2019, foram 10.025. O recorde anterior também era de 2005, quando 12.536 queimadas foram registradas.

O Inpe lembra que setembro é um mês que costuma registrar mais queimadas do que os demais, mas na comparação com a média entre 1998 e 2019, esse número é de 1.944 focos – muito distante do que foi contabilizado em 2020.

– Amazônia: O Inpe também atualizou os números da Amazônia, que registrou 32.017 focos de incêndios em setembro desse ano – alta de 61% na comparação com setembro de 2019, quando foram 19.925.

No entanto, o número ficou abaixo da média histórica para setembro, que é de 32.812 pontos de calor. O recorde para queimadas no período é de 2007, quando 73.141 focos foram contabilizados.

Considerando todos os biomas brasileiros, o país teve 76.030 focos de incêndio até 30 de setembro, um número maior do que o somado em todo o ano passado, quando foram 66.749. (ANSA).