Assim como já divulgado pelo Comitê Olímpico Internacional (COI), a distribuição de preservativos para as delegações nos Jogos de Tóquio será reduzida por conta da pandemia de Covid-19. Serão entregues cerca de 160 mil unidades.

Mesmo com a redução, o COI também orientou aos atletas para não fazer sexo durante os Jogos, principalmente na Vila Olímpica, e evitar o contato físico. Com isso, os fabricantes japoneses de preservativos não poderão colocar no mercado uma nova linha de camisinhas ultrafinas com 0,01 mm de espessura, as quais seriam distribuídas aos atletas.

Segundo a Associação Industrial Japonesa de Preservativos, os preservativos ultrafinos são feitos de poliuretano, diferente do tradicional látex. Agora, além da falta de público estrangeiro no Japão, os fabricantes ainda precisam lidar com o número reduzido de camisinhas a serem entregues aos atletas.

“Os preservativos distribuídos não devem ser usados ​​na Vila Olímpica. Eles devem ser trazidos de volta pelos atletas a seus respectivos países de origem e para ajudá-los a apoiar a campanha de conscientização”, informou o Comitê Organizador.

Distribuídos desde os Jogos de Seul em 1988, os preservativos servem para potencializar a conscientização sobre o HIV/ AIDS. Além disso, protege os atletas e eventualmente visitantes de outras doenças sexualmente transmissíveis, já que o maior evento do esporte mundial reúne diversas nacionalidades em um mesmo país a cada quatro anos.