Por conta da pandemia do novo coronavírus, uma noiva “se casou” com o sogro, que mal conhecia pessoalmente, em Belo Horizonte. A união aconteceu por meio de procuração, com distâncias intercontinentais e a ajuda da tecnologia. As informações são do G1.

“Faria tudo igualzinho, não mudaria nada. Arriscaria tudo de novo”, afirmou a analista judiciário Paula Souza Sabatini Brandão, de 40 anos, que ama o engenheiro Guilherme Augusto Brandão Silva, também de 40 anos.

Ao programa Que História é essa Porchat, ela afirmou que ela e o futuro marido se conheceram por meio da internet. “A gente começou a conversar, foi ganhando intimidade. Mas toda vez que a gente combinava de se encontrar, eu ficava com medo. Eu pensava: ‘Ele é um cara legal, estou gostando dele, a gente vai acabar querendo tirar a máscara’. Aí eu acabava desistindo, mas deixava claro que era exclusivamente por causa da pandemia”, disse.

Então, por causa do trabalho, Guilherme se mudou para a Holanda. Depois disso, Paula tomou coragem para se encontrar pessoalmente com o engenheiro. “A gente tentou que ele viesse, mas a empresa não recebeu bem porque estava aquela loucura dos índices da pandemia por aqui. E eu não podia ir porque o voo para lá estava banido”, disse.

A entrada de brasileiros na Holanda era restrita e só era permitida em algumas situações muito específicas. Uma delas era para casais. Na união, que foi feita por meio de uma procuração, Augusto Silva Filho foi o representante legal de Guilherme.

“Ele topou na hora, ficou animadíssimo. Ele adora uma função, mas quando a gente foi para o cartório, ele me perguntou que loucura toda era essa. Isso na porta do cartório. Falei para ele perguntar para o filho dele, que tinha me pedido em casamento”, afirmou. Enquanto o sogro dizia o “sim”, Guilherme assistia a tudo por videochamada.