Finalista da Copa Libertadores que será disputada em Montevidéu, capital do Uruguai, o Palmeiras já trabalha para permitir que o capitão alviverde, Felipe Melo, desembarque em solo uruguaio se ser preso. Isso mesmo, em 2017 o pedido de prisão foi expedido por órgão do vizinho sul-americano semelhante ao Ministério Público aqui no Brasil.

O motivo do pedido de detenção foi a briga generalizada ocorrida na Copa Libertadores daquele ano, válido pela fase de grupos, entre Peñarol e Palmeiras, vencida pelo verdão por 3 a 2. Na ocasião, a confusão começou com a provocação ao volante palmeirense de depois se espalhou até para as arquibancadas no Estádio Campeón del Siglo.

Apesar do temor, o pedido é válido somente para que o jogador do Palmeiras preste depoimento sobre o caso e não para deixar o camisa 30 do alviverde paulista detido. Como o documento só foi expedido após a partida, a delegação do clube paulista já tinha embarcado para o Brasil.

De acordo com apuração do UOL, o departamento jurídico do clube já se movimenta para evitar que Felipe Melo seja abordado pelas autoridades uruguaias assim que desembarcar no país vizinho.

Relembre o caso

Apesar da briga ter ocorrido em 2017, a rivalidade entre os uruguaios e Felipe Melo começa na apresentação do volante no Palmeiras. Em sua coletiva, o jogador disse, na intenção de mostrar que daria tudo pelo clube, que se precisasse dar “tapa na cara de uruguaio” assim o faria.

Foi então que na edição do maior torneio de clubes da América do Sul, o Peñarol e Palmeiras caíram na mesma chave pela Libertadores de 2017. A partida para o clube brasileiro teve um sabor especial por conta da vitória de virada por 3 a 2. No entanto, a confusão começou logo após o apito final.

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Ao acertar o meia Matías Mier, que atualmente joga pelo Junior Barranquilla (COL), a confusão tomou contornos dramáticos depois que funcionários do clube uruguaio trancam os portões de saída do gramado. Com isso, os torcedores do Peñarol ficaram ainda mais inflamados e começaram a jogar objetos no campo. Na sequência, parte da torcida uruguaia que estava ao lado do setor dos palmeirenses tentaram invadir o espaço reservado aos visitantes para continuar o confronto.

Somente alguns demorados minutos depois foi que a polícia uruguaia apareceu para controlar a torcida do clube mandante. Enquanto isso, os seguranças do Palmeiras conseguiram abrir os portões para que o elenco palmeirense tivesse acesso ao vestiário.


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