É no clima de otimismo pela arena lotada e confiante após a vitória no clássico sobre o São Paulo que o Palmeiras faz sua primeira partida no Allianz Parque na atual edição da Copa Libertadores. E a motivação para receber o Jorge Wilstermann, da Bolívia, às 21h45, também é enorme, pois um resultado positivo vai significar à equipe consolidar a boa fase e assumir a liderança do seu grupo.

Nas últimas partidas, o atual campeão brasileiro conseguiu superar a desconfiança pelo rendimento abaixo do esperado nos primeiro jogos de 2017, como na derrota para o Corinthians por 1 a 0. A situação vivida agora é outra, bem oposta. Os 3 a 0 sobre o São Paulo, no último sábado, coroaram a nova fase vivida pelo Palmeiras. Aliás, o discurso atual é de evitar o favoritismo e respeitar o adversário.

“Não tem nada de favoritismo. Tem resultados que são surpreendentes, como foi o 6 a 1 do Barcelona no PSG, pela Liga dos Campeões. Temos que levar isso como lição e respeitar o time deles”, afirmou o meia Tchê Tchê nesta terça-feira. No último dia de preparação, o Palmeiras optou novamente por fazer um treino fechado na Academia de Futebol.

O adversário é o atual campeão colombiano e líder do Grupo 5. O Jorge Wilstermann surpreendeu na primeira rodada, ao golear por 6 a 2 o Peñarol, do Uruguai, em Cochabamba. O Palmeiras somou apenas um ponto ao segurar o empate em 1 a 1 com o Atlético Tucumán, na Argentina, e mira o encontro com os bolivianos como a oportunidade de ganhar e assumir a liderança.

O clube vendeu até a manhã desta terça-feira 36 mil ingressos. A tendência é o Allianz Parque receber o maior público da história para um jogo de Libertadores. O recorde atual é de 36,1 mil pessoas, registrado no ano passado. O bom momento cativou a presença da torcida e o elenco admite o dever de ganhar para não passar sufoco na briga para conseguir vaga nas oitavas de final, como foi em 2016, quando acabou eliminado ainda na fase de grupos.

“A gente sabe que tem uma grande responsabilidade por jogar em casa. A torcida vem fazendo o papel deles, lotando o estádio. Precisamos encarar essa expectativa de uma boa maneira, para não sentir o peso, nem entrar na loucura de querer fazer o gol rápido”, alertou Tchê Tchê. Recuperado de fratura no ombro esquerdo, ele voltou após um mês parado e fez gol no clássico de sábado.

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A equipe boliviana conta na defesa o experiente Alex Silva, de 32 anos, ex-São Paulo, Flamengo e seleção brasileira. O time tem ainda com outro brasileiro Thomas Santos, já naturalizado boliviano. Outro destaque é o argentino Christian Chávez, revelado pelo Boca Juniors.


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