Richarlison e Bruno Henrique. Os dois nomes estão em alta no Palmeiras pelo otimismo no desfecho positivo das negociações. O primeiro, atacante do Fluminense, é uma negociação complicada, cara e que deve se concretizar com um vínculo efetivo. Já o segundo, o volante do Palermo, da Itália, é considerado internamente uma conversa mais fácil de se conduzir, com boa possibilidade do acordo por empréstimo ser sacramentado.

As conversas com Bruno Henrique estão perto do fim e devem incluir, além do vínculo por uma temporada, o preço fixado de compra. Com o Palermo rebaixado à Série B italiana, o caminho ficou mais livre para a investida do Palmeiras. Curiosamente, o clube já quis contar com o mesmo reforço em 2013, quando o volante deixou o Londrina e reforçou a Portuguesa. Depois disso, o jogador se destacou no Corinthians, onde foi campeão brasileiro.

O otimismo do Palmeiras pelo jogador é grande. A janela de transferências no Brasil para contratações internacionais abre no dia 20. Mas a tendência é até mesmo antes disso todo o acordo já estar selado. Bruno Henrique atua como primeiro volante, posição ocupada na formação titular por Felipe Melo, com Thiago Santos como suplente.

A outra negociação em curso é pelo atacante Richarlison. A primeira proposta oficial foi na terça-feira da semana passada, com a oferta de R$ 39,8 milhões. A recusa do Fluminense teve como capítulo posterior uma polêmica do fim de semana, quando o jogador pediu para não enfrentar o Palmeiras e o técnico Abel Braga reclamou da negociação. Apesar de o clube carioca ter afirmado em nota oficial que a negociação acabou, um texto escrito pelo jogador em uma rede social manteve a esperança alviverde.

Richarlison, de 20 anos, admitiu ter ficado empolgado com as condições salariais oferecidas pelo Palmeiras. Internamente, o clube continua otimista com o possível acerto, principalmente pela ideia de aumentar a oferta para cerca de R$ 44 milhões. O valor pode ser pago tanto em dinheiro ou com a troca por atletas pouco utilizados no elenco atual.

“Não sei o que vai acontecer a partir de agora. Se a negociação acontecer, vou motivado para buscar meu espaço em um outro grande clube, com a chance de disputar uma Libertadores”, escreveu o jogador. “Na última semana, eu recebi uma proposta praticamente irrecusável do Palmeiras, tanto do ponto de vista profissional quanto financeiro. Até onde soube, se tratava da maior transação interna entre clubes do Brasil em termos de valores”, completou.

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Assim como no caso de Bruno Henrique, a possível vinda de Richarlison reforça um setor que já conta com várias opções. Róger Guedes, Keno, Willian, Dudu, Borja e Érik estão entre elas. A ideia do Palmeiras é estimular a concorrência interna em cada uma das posições, para que os jogadores busquem evoluir para ganhar a disputa entre si.


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