Palmeiras e WTorre voltaram a discutir a possibilidade do Allianz Parque passar a ter grama sintética, como acontece na Arena da Baixada, do Athletico-PR, em Curitiba. O diretor de futebol do clube, Alexandre Mattos, viajou com uma comitiva para a Holanda em busca de informações sobre o assunto.

Desde a inauguração do Allianz, em 2014, o assunto tem sido discutido, mas nunca foi levado adiante. Desta vez, clube e construtora se mostram mais propensos a aceitar a ideia, pois a mudança seria fundamental para amenizar os danos causados no gramado quando acontecem shows no estádio e, consequentemente, a equipe alviverde poderia atuar mais em seu estádio.

Alexandre Mattos foi com o vice-presidente do Palmeiras, Alexandre Zanotta, com o fisioterapeuta Jomar Ottoni e com um representante da WTorre no domingo à noite para a Holanda, onde irão visitar a fábrica da GreenFields, empresa de gramado sintético que é o oficial da Fifa.

De acordo com estudos iniciais, a mudança para a grama sintética permitiria que o estádio recebesse shows e jogos em datas próximas, ao contrário do que acontece atualmente. No sábado, por exemplo, o Palmeiras precisou enfrentar o Botafogo no Pacaembu, enquanto o Allianz Parque recebia o show da dupla Sandy e Júnior.

Quanto à questão técnica, a grama sintética gera muita discussão entre os jogadores. A maioria alega que o campo artificial faz com que a bola role mais rápido e o solo se torna um pouco mais escorregadio. Mas, de fato, a manutenção e a recuperação da grama após grandes eventos é muito mais rápida.