Palermo tem inscrição rejeitada e pode cair para Série D

PALERMO, 05 JUL (ANSA) – O Palermo, um dos principais times da região da Sicília, está perto de ter que disputar na próxima temporada a Série D do Campeonato Italiano. A Comissão de Supervisão sobre os Clubes de Futebol Profissionais (Covisoc) rejeitou nesta quinta-feira (4) os documentos de inscrição para equipe rosanera jogar a Série B.   

Mesmo tendo apresentado garantias financeiras para disputar a segunda divisão do futebol italiano, o clube segue vivendo o drama de não conseguir se inscrever na competição.   

De acordo com a Covisoc, o registro do Palermo foi rejeitado devido à ausência dos “critérios econômicos e financeiros para obter uma licença” para disputar a Série B do calcio.   

A entidade também contestou o não pagamento de salários a jogadores e dívidas esportivas com a Lega Serie B e a Federação Italiana de Futebol (Figc), incluindo uma multa de 500 mil euros por infrações administrativas.   

O clube deverá recorrer da decisão da Covisoc nesta segunda-feira (8). Caso seja rebaixado para a Série D, o Venezia deverá substituir o time siciliano no segundo escalão do futebol italiano.   

O Palermo viveu uma temporada conturbada fora dos gramados. Em maio, a Figc decretou o rebaixamento do clube para a Série C por conta de uma série de irregularidades em suas atividades financeiras. No entanto, o time conseguiu entrar com um recurso e se manter na Série B.   

Além disso, a equipe rosanera foi comprada pela empresa Albanese Arkus Network, colocando um ponto final na era do cartola Maurizio Zamparini dentro do clube italiano, que durou mais de 15 anos.   

Fundado em 1900, o Palermo é um dos clubes mais tradicionais do sul do país europeu. O time já conquistou cinco vezes a Série B e foi finalista em três edições da Copa da Itália.   

Além disso, o time rosanero conseguiu chegar a um quinto lugar na Série A das temporadas 2005/06, 2006/07 e 2009/10, quando tinha em seu elenco grandes jogadores como Edinson Cavani, Andrea Barzagli, Javier Pastore e Fabrizio Miccoli.(ANSA)