Os países ocidentais são partidários de que os bancos e as empresas privadas desenvolvam atividades comerciais legais no Irã – afirmaram Estados Unidos, França, Reino Unido e Alemanha, em uma declaração conjunta publicada na sexta-feira.

Os quatro países querem tranquilizar as empresas, que temem que as sanções americanas contra o Irã freiem a retomada do comércio legal no país, após o acordo sobre seu programa nuclear. O acordo entrou em vigor em janeiro.

“Não vamos colocar obstáculos para as atividades comerciais autorizadas com o Irã”, declararam os quatro países e a União Europeia, que se vinculou à declaração em um texto publicado depois de várias reuniões em Bruxelas.

“E também não colocaremos obstáculos às companhias internacionais, ou às instituições financeiras, que se comprometam com o Irã, desde que respeitem todas as leis em vigor”, acrescenta a declaração.

Após anos de embargo, o Irã conseguiu a suspensão parcial das sanções econômicas ocidentais em troca de frear seu polêmico programa nuclear, por meio de um acordo com as grandes potências.

Apesar desse acordo, os Estados Unidos mantêm outras sanções, em função do programa de mísseis balísticos iraniano e de seu apoio a movimentos armados no Oriente Médio.

Desse modo, os bancos europeus, que têm filiais nos Estados Unidos, têm sido cautelosos em seus negócios no Irã, por receio de processos judiciais.

dc/mfp/pyv/cyj/pc/db/tt