Os ministros das Relações Relaciones Exteriores dos países do G7 afirmaram nesta terça-feira (23) que “condenam com firmeza” a violência cometida em Mianmar pelas forças de segurança contra manifestantes pacíficos e pediram que exerçam “maior contenção e respeitem os direitos humanos e o direito internacional”.

“Usar munição letal contra pessoas desarmadas é inaceitável. Qualquer um que responda a protestos pacíficos com violência deve prestar contas”, afirma o comunicado do grupo que inclui Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão, Reino Unido e Estados Unidos, assim como um representante da diplomacia da União Europeia.

“Condenamos a intimidação e opressão daqueles que se opõem ao golpe. Manifestamos nossa preocupação com a repressão da liberdade de expressão, incluindo o corte da internet e mudanças draconianas na lei que reprime a liberdade de expressão”, acrescenta a nota do G7.

O grupo pede à junta militar o fim do ataque “sistemático” contra manifestantes, médicos, a sociedade civil e jornalistas, assim como a revogação do estado de emergência no país asiático.

Os militares que deram o golpe de Estado em Mianmar há três semanas estão sob forte pressão, depois das manifestações dos birmaneses nas ruas e do anúncio de novas sanções contra os generais por parte dos Estados Unidos e da União Europeia (UE).