A presidente do Banco Finaxis, ex-Banco Petra, Cláudia Beldi, um dos líderes brasileiros no segmento de administração de Fundos de Investimentos em Direitos Creditórios (FIDCs), participou da live de ISTOÉ nesta sexta-feira (23).

A banqueira falou sobre sua trajetória de vida, os negócios da empresa e arriscou alguns palpites em política.

“O país não pode ser dominado por um discurso raso”. disse.

A empresária também detalhou como opera seu banco e funciona os direitos Creditórios, a base dos negócios dessa paulistana de Sorocaba. Ao certo, a empresa de Cláudia compra os créditos que empresas têm a receber, como, por exemplo, aluguéis, cheques, duplicatas ou valores que foram parcelados no cartão de crédito. Essas dívidas são convertidas em títulos e vendidas a terceiros.

“Esse tipo de investimento é formado principalmente por títulos de dívidas de pessoas físicas, do comércio e da indústria e está disponível apenas para investidores qualificados”, explica.

Formada em engenharia elétrica, com ênfase em telecomunicações, Cláudia é filha do empresário Alexandre Beldi, fundador do Grupo Splice. A banqueira diz que superar grandes desafios, entre eles o preconceito contra mulheres, foi o que lhe ajudou a alcançar o sucesso nos negócios.

“Caindo, levantando, sofrendo assédio… senti que tinha uma asa e coloquei ela para voar. No entanto, tive o privilégio de ter retaguarda”, revela.

A presidente do Banco Finaxis ainda contou os riscos e vantagens do investimento em FIDCs, a prevenção contra a lavagem de dinheiro nos negócios e os grandes aportes em tecnologias.

Ainda na entrevista ela comentou sobre o enfrentamento à pandemia do Coronavírus: “A grande variável, para tudo, é a vacina”.

E continua: “Gostaria acreditar que no 2º semestre aconteça uma retomada do crescimento econômico. Falta diálogo, consenso e liderança. Tem muita polarização, muito grito”, conclui.