Os pais de um menino de 5 anos, que morreu em Dores do Rio Preto, no sul do Espírito Santo, em 2018, disseram neste terça-feira (26) que foram coagidos pela Polícia Civil e ameaçados de morte para confessarem o suposto crime. As informações são do g1.
Luana Monique de Moura Silva e Adeildo Souza da Silva ficaram presos 2 anos e 7 meses por suspeita de homicídio, omissão e tortura contra o filho Artur Moura Silva.
Na época, o inquérito da Polícia Civil enviado ao Ministério Público do Espírito Santo apontada que o pai teria agredido o filho com socos e chutes.
De acordo com o laudo da perícia, o pequeno Arthur não morreu em decorrência de agressões, mas de meningite. Agora, os dois acusam a Polícia Civil de tê-los ameaçado.
“Ele [o delegado] disse “o senhor fez isso”. Eu disse “não fiz isso não, senhor”. [O delegado disse] “não, você fez isso e aquilo”, que eu não vou citar aqui a palavra que ele citou lá. Eu só abaixava a cabeça e ele falava “nós vamos levar ele [Adeildo] para um quartinho e vamos arrebentar ele”, relembrou o pai de Arthur.
Ainda de acordo com o g1, o delegado-geral da Polícia Civil, José Darcy Arruda disse que o caso será revisto na Corregedoria da corporação.