A relação de Miguel e Samuel Pupo com o surfe vem por grande influência do pai. Wagner Pupo foi um bom surfista nacional e que ficou por 16 anos na primeira divisão do Campeonato Brasileiro. Ele tinha uma escolinha de surfe no litoral norte paulista e os garotos cresceram nesse ambiente. Dominik, sua outra filha, também surfa, mas optou por seguir outro caminho profissional.

E foi com esse núcleo familiar ligado às ondas que a dupla tomou gosto pelas pranchas. “Eles já estavam desde pequenos nisso. Sempre levei a família para os campeonatos e mantive eles naquele ambiente. Eles foram crescendo vendo eu competir, depois o Samuel via o Miguel competir e a gente foi integrando a família cada vez mais e mantendo essa tradição de competição”, revela Wagner.

Ele garante, inclusive, que seus garotos já o superaram faz tempo. “Eu ganhei eventos nacionais e fui quinto melhor do Brasil. Não tive muitas oportunidades de patrocínio, mas fui Top-16 da Abrasp (Associação Brasileira de Surf Profissional) durante 16 anos. Sou um dos recordistas de permanência. Mas agora os dois me superaram. O esporte evoluiu, eles estão super bem e espero que eles realizem o sonho deles que é ser campeão mundial.”

Aos 51 anos, o pai é a referência para os filhos e às vezes surfa junto com eles. Mas Wagner costuma ficar mais fora da água, ajudando os irmãos na parte técnica. Jeane, a mãe, também participa muito da carreira dos filhos. Ela sempre viaja com Miguel e principalmente Samuel, que já disputava competições internacionais sendo menor de idade. Caso eles consigam a vaga no Circuito Mundial em 2020, a família vai acompanhar em algumas etapas, incluindo Bruna, mulher de Miguel, e as filhas Luna e Serena.


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