Vítima de uma acidente aéreo nesta segunda-feira (11) Ricardo Boechat morreu deixando seis filhos (Paula, Bia, Rafael, Patricia, Valentina e Catarina) e a esposa Veruska com quem era casado desde 2005.

O jornalista e apresentador, que nasceu em 1952 na cidade de Buenos Aires, na Argentina, iniciou sua carreira na década de 1970 como repórter do extinto jornal ‘Diário de Notícias’. Em 1983 transferiu-se para ‘O Globo’, onde permaneceu por quatro anos.

Em 1987 foi convidado por Moreira Franco, governador do Rio de Janeiro na época, para atuar como titular da Secretario de Comunicação Social do Estado, onde permaneceu por cerca de seis meses. Boechat trabalhou também no Jornal Brasil (RJ) e na sucursal carioca de ‘O Estado de São Paulo’. Pela agência Estado, ganhou o prêmio Esso de reportagem em 1989, juntamente com Aluizio Maranhão, Suely Caldas e Luiz Guilherme. Ele ganhou o mesmo prêmio em outras duas oportunidades. Em 1992 na categoria ‘informação política’ e 2001 com ‘informação econômica’.

Na década de 1990, teve uma coluna diária no “Bom Dia Brasil”, na TV Globo.

Ao longo da carreira, se tornou o recordista de vitórias no Prêmio Comunique-se, com 17 troféus, e o único a ganhar em três categorias diferentes (Âncora de Rádio, Colunista de Notícia e Âncora de TV).

O jornalista lançou em 1998 o livro “Copacabana Palace – Um hotel e sua história” (DBA).

Em 2015, o jornalista usou um de seus programas ao vivo para revelar ter depressão. “A depressão não escolhe vítimas por seu grau de instrução ou situação econômica, castiga sem piedade e da mesma forma pobres e ricos, anônimos e famosos”, disse.

Atualmente, Boechat atuava como colunista da revista IstoÉ, âncora do Jornal da Band e da rádio BandNews FM.

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