Durante entrevista no programa ‘Painel IstoÉ Gente’, comandado pelos jornalistas Matheus Baldi e Letícia Sena, Sérgio Pina, pai de santo da cantora Anitta, que marcou presença no ato a favor da anistia organizado por Jair Bolsonaro na Avenida Paulista, no último domingo, 6, falou sobre o apoio ao ex-presidente do Brasil e o preconceito de Bolsonaro e seus apoiadores, que são evangélicos, contra as religiões de matriz africana.
Na atração, o religioso contou sobre sua trajetória de mais de 50 anos no candomblé e comentou sobre as conversas para entrar na disputa por uma vaga na Câmara dos Deputados nas eleições do ano que vem.
“Já recebi convites, sim. Não vou negar. Mas sou um homem que não gosta de tentar. Gosto de mirar e acertar”, afirmou Pina.
O candomblecista ressaltou que se sente preparado para assumir um papel político, desde que esteja alinhado com sua missão espiritual. “Se houver o espaço, com certeza, na direita, irei falar. Levar meu legado, minha religião e todos comigo. Somos nós que precisamos estar lá”, disse.
Apesar das críticas que vem enfrentando, inclusive dentro da própria comunidade religiosa, Pina se mantém firme em seu posicionamento político conservador. “Sou atacado pelos meus, pelo tal do fogo amigo. Mas muitos já fecharam comigo. Muita gente está escondida, com medo de se posicionar”, revelou.
Sérgio Pina ficou conhecido por atender Anitta, que já criticou Bolsonaro. O pai de santo fez parte do clipe Aceita, da popstar, lançado no ano passado, mas já era verbalmente apoiador do ex-presidente desde as eleições presidenciais de 2022.
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