O pastor João Batista, de 65 anos, recusou nesta terça-feira (23) uma oferta de acordo de até R$ 500 mil do Carrefour numa ação por danos morais individuais pela morte de João Alberto, de 40 anos, cliente negro que morreu após ser espancado por seguranças em uma loja da rede em Porto Alegre, em novembro de 2020. As informações são do UOL.

De acordo com a reportagem, o advogado do pastor, Rafael Peter Fernandes, disse que “os valores oferecidos pelo Carrefour baseiam-se na jurisprudência do STJ (Superior Tribunal de Justiça), muito aquém do que pretendemos, já que se trata de um caso sem precedentes no Brasil”.

O advogado não revelou o valor exigido pelo pai de João Alberto da rede. O Carrefour diz, em nota, que as tratativas para um acordo permanecem em andamento.

Ainda segundo o UOL, a defesa argumenta que a indenização não pode ser baseada por outros processos e que deve ter “caráter pedagógico” para a marca francesa, motivando a alteração nos procedimentos dos seguranças e evitar outras mortes parecidas.