Pai de Henry conta que mãe do menino disse que ‘mataria’ se descobrisse agressões

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O pai do menino Henry Borel, Leniel Borel, disse nesta quinta-feira (9), em entrevista ao RJ2, da Globo, que o filho disse que havia sido machucado pelo padrasto, o vereador Dr. Jairinho, e que a ex-mulher, Monique Medeiros, negou que as agressões ocorressem e ainda disse que “mataria” caso isso acontecesse.

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“Na quarta-feira, antes do meu filho falecer, eu ligo para o meu filho e ele diz que não queria ir para a casa da mãe. Eu pergunto para ele por que ele estava triste, e ele me responde: ‘Papai, o tio me machuca. O tio Jairinho me machuca’. E aí ela [Monique] falou assim: ‘Esquece, isso não acontece. Inclusive, eu mataria se eu descobrisse que o Jairinho machuca o nosso filho”, diz Leniel.

“Como é que pode uma mulher que fala que mata por causa do filho estar do lado de alguém que matou o dela?”, disse o pai do menino.

Leniel conta que ao descobrir que estava próximo de voltar para a casa da mãe, Henry chegou a passar mal e vomitou de nervosismo.

“Naquele final de semana, ele falou várias vezes que não queria voltar para a mamãe. Quando ele viu que estava chegando perto, ele foi ficando mais nervoso ainda, me agarrou e falou: ‘Papai, não quero ir’. E aí ele ficou muito nervoso e a ter náuseas. Tanto que ele vomitou na saída do carro”, diz Leniel.

“Isso me parece demoníaco, assustador. Como é que uma mãe que cuidou bem do filho durante quatro anos, a partir do momento que se junta com uma pessoa que ela mal conhece, poucos meses, e pretere uma pessoa ao filho? É muito estranho. Eu não consigo explicar”, diz o pai do menino.