O pai de Henry Borel contou que a mãe da criança, Monique Medeiros, estava “muito fria” enquanto esperava o laudo e o corpo do garotinho no Instituto Médico Legal (IML). A fala foi feita nesta quinta-feira (19) durante entrevista ao podcast Desenrola Rio.

De acordo com o engenheiro Leniel Borel, ela queria que o caixão fosse fechado para que ela não visse a criança. “Foi como uma queda do terceiro andar, uma pancada muito forte”, disse o pai do menino sobre a gravidade dos ferimentos.

Assim que recebeu o laudo que confirmava as lesões sofridas pelo filho, o pai de Henry afirmou que questionou Monique. Porém, ela não respondeu. “’Monique, tá vendo aqui? Uma pancada forte, laceração… natural, não é, Monique’. Ela não falou nada. Achei ela muito fria para um momento de uma mãe que perdeu um filho”, afirmou.

“Eu era o único querendo saber o que tinha acontecido, e todo mundo me ligando: ‘Acelera! Já acabou?’. E a Monique queria o caixão fechado. Eles falaram que foi o Jairo dirigindo e a Monique no boca a boca. Deveria ter sido o contrário. O Jairo é médico, é formado, tem noção de primeiros socorros. Achei muito estranha essa postura”, disse.

O ex-vereador Dr. Jairinho e a mãe de Henry estão presos preventivamente. Os dois são réus pela morte do menino.