ROMA, 30 DEZ (ANSA) – O pai da ativista Greta Thunberg, Svante Thunberg, afirmou, em entrevista à rádio “BBC”, que sua filha lutou contra a depressão durante três ou quatro anos após ser diagnosticada com síndrome de Asperger.

Svante, que reconheceu que ela deixou de comer e definiu a fase como um “pesadelo”, explicou que Greta conseguiu se recuperar muito em decorrência de seu fascínio pelo meio ambiente. Na ocasião, ele começou a passar mais tempo com a filha e a irmã mais nova, Beata. Além disso, a mãe de Greta, a cantora de ópera Malena Ernman, chegou a cancelar alguns shows para que a família pudesse estar mais tempo junta. Segundo ele, por causa do ativismo, a adolescente sueca conseguiu “acordar o mundo” para as mudanças climáticas e hoje é “mais feliz”. No entanto, revelou também que, como pai, não deixa de estar preocupado com o ódio que a batalha dela tem gerado.

Svante ainda ressaltou que se preocupa com “as notícias falsas, todas as coisas que as pessoas tentam fabricar – o ódio que isso gera”, embora tenha garantido que Greta tem lidado com as críticas “incrivelmente bem”. Greta Thunberg, de 16 anos, foi escolhida pela revista norte-americana “Time” como “Personalidade do Ano” de 2019. Ela é a líder do movimento global de estudantes contra as mudanças climáticas e já fez pronunciamentos em diversos eventos internacionais.