O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, disse nesta sexta-feira que está disposto, se necessário, a construir “até um novo Museu do Amanhã” de sede para atrair uma bolsa de ativos verdes na cidade, focada nas negociações de crédito de carbono. O Museu do Amanhã custou R$ 215 milhões e faz parte da revitalização da região portuária.

Ele citou um estudo do economista José Márcio Camargo que mostra que os ativos ambientais são também ativos econômicos para o Rio. Segundo ele, pessoas decidem morar ou investir na cidade por seus ativos ambientais.

“Não entendo porque o pessoal da Faria Lima não voltou ainda ao Rio de Janeiro. Operar o mercado, mas subir Vista Chinesa, ir à Ipanema. Depois, vai ganhar dinheiro na Bolsa”, disse o prefeito, na fala de abertura do evento no Museu do Amanhã, na zona portuária do Rio de Janeiro, com o tema “Rio: a capital de investimentos verdes do Brasil”.

Paes não detalhou sobre o trabalho que vem sendo realizado para atrair uma bolsa verde para o Rio. Mas afirmou que existe a disposição de criar “todos os incentivos necessários, isenções” para consolidar o Rio como capital dos investimentos verdes.

O presidente do Santander Brasil, Sergio Rial, defendeu em sua fala a criação de um centro de estudos ambientais na cidade.

Ele lembrou que economistas oriundos da PUC-Rio estavam na base da criação do Plano Real. Ele defendeu que o Rio pode formar profissionais para o setor ambiental. “Somos a Arábia Saudita verde”, disse Rial, em breve discurso.

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