O padre Júlio Lancelotti usou as redes sociais, na última segunda-feira (31), para criticar o que ele definiu como “milícia religiosa”. O religioso, de 72 anos, disse que foi “bombardeado” nas redes socias, por mensagens no Whatsapp e com ligações após indicar livros progressistas em uma celebração religiosa.

“Hoje o dia foi denso e tenso . Pelas indicações de livros que fiz uma milícia de jovens católicos me bombardeou pelas redes sociais, até por ligações no cel , WhatsApp e mensagens, usam linguagem piedosa e agressiva, manipulam e invadem em nome de um deus cruel e opressor “, criticou o padre.

https://www.instagram.com/p/CPjyz8znaDA/

Lancelotti indicou os livros: “O Deus das vítimas”, de Edevilson de Godoy; “Teologia e os LGBT+”, de Luís Corrêa Lima; e “Deus e o mundo que virá”, uma conversa do papa Francisco com o vaticanista italiano Domenico Agasso, repórter do jornal La Stampa e coordenador do site Vatican Insider, sobre a pandemia.

Os ataques foram dirigidos principalmente pela indicação do livro que trata da questão LGBT+ na visão da teologia, a qual estuda as divindades e sua relação com os homens.