CIDADE DO VATICANO, 22 JUN (ANSA) – O padre Carlo Alberto Capella, integrante do alto escalão do corpo diplomático da Igreja Católica, admitiu nesta sexta-feira (22) acusações de pornografia infantil.   

O reconhecimento da culpa ocorreu na primeira audiência do processo contra o sacerdote, que está sendo julgado pelo Tribunal do Estado da Cidade do Vaticano por crimes cometidos durante uma viagem ao Canadá.   

Os delitos ocorreram na época em que Capella era funcionário da Nunciatura Apostólica em Washington, nos Estados Unidos, mas durante uma visita à cidade canadense de Windsor.   

O padre admitiu que cometera “atos compulsivos de consulta imprópria na internet”, porque estava “em crise” por causa de sua transferência a Washington. “Errei ao subestimar a crise que estava enfrentando”, disse ele no julgamento.   

Capella é acusado de possuir e divulgar “grandes quantidades” de material de pornografia infantil e chegou a ter sua prisão pedida pelo Canadá, mas o Vaticano preferiu julgá-lo por conta própria. Se condenado, ele pode pegar até cinco anos de prisão e multa de até 50 mil euros. (ANSA)