O Exército israelense efetuou disparos contra pacientes do hospital Kamal Adwan, que teve o cerco reforçado no norte da Faixa de Gaza, disse o porta-voz do Ministério da Saúde do Hamas, Ashraf al-Qidreh, nesta quarta-feira (13).

“As forças de ocupação reforçaram o cerco ao hospital Kamal Adwan, atirando contra os quartos dos pacientes” e impedindo o fornecimento de água e alimentos, disse Al-Qidreh em um comunicado.

“Tememos a morte de 12 crianças que estão sob cuidados pediátricos, porque estão privadas de leite e de equipamentos de sobrevivência”, acrescentou.

A AFP não conseguiu verificar essas informações, e o Exército israelense não deu informações a respeito.

Al-Qidreh afirmou que as forças israelenses também estavam atacando o hospital Al-Awda e reforçando o cerco ao centro de saúde, “privando-o de água, alimentos e eletricidade”.

“Os doentes e os feridos” são impedidos de entrar no hospital, acrescentou.

As tropas israelenses já haviam atacado anteriormente outras instalações médicas de Gaza, entre elas Al-Shifa, o maior hospital do território.

O Exército acusa o Hamas de utilizar os hospitais como centros de comando para planejar e lançar ataques contra suas forças, o que o grupo islamista nega.

O Ministério da Saúde do Hamas anunciou hoje que a guerra entre Israel e o movimento islamista palestino na Faixa de Gaza causou 18.608 mortes desde o início dos ataques israelenses, em 7 de outubro.

O governo do Hamas considera que 50.594 pessoas ficaram feridas desde então, de acordo com um comunicado do ministério. O ataque do Hamas deixou 1.200 mortos em Israel em 7 de outubro, segundo as autoridades israelenses.

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