O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), afirmou que a Casa não tem resistência a reduzir impostos federais sobre o combustível, mas ponderou que a medida precisa passar por uma avaliação antes de ser ou não aceita. O relator do projeto relacionado ao preço dos combustíveis, senador Jean Paul Prates (PT-RN), rejeitou uma proposta sugerida pelo Ministério da Economia para zerar a cobrança de PIS e Cofins, sem compensação fiscal, sobre o diesel e o gás de cozinha.

De acordo com fontes do Senado, a decisão é política e os senadores não querem dar aval a uma proposta patrocinada pela equipe econômica do presidente da República, Jair Bolsonaro.

“Não vejo resistência em relação a isso. Tudo que houver de iniciativas para reduzir o preço dos combustíveis acho que são iniciativas que nós precisamos considerar e trabalhar por elas. Então, vamos avaliar qual foi a avaliação do relator em relação a isso para tirar uma conclusão”, disse Pacheco em entrevista a jornalistas.

O presidente do Senado admitiu que a votação do pacote, pautado para a quarta-feira, pode ser novamente adiada para a semana do dia 8 de março, conforme o Broadcast Político (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) publicou na segunda-feira, 21.