Pressionado por parlamentares que são favoráveis à aprovação do Marco Regulatório de Jogos no Brasil, o presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), se esquiva quando questionado sobre o assunto e prefere por ora engavetar o projeto (PL 442/1991) – aprovado há dois meses na Câmara.

À Coluna, o senador mineiro posiciona, via assessoria, que “a proposta está sendo analisada com os líderes e que não cabe só a ele essa decisão (pautar o projeto). E, até o momento, não tem um posicionamento positivo ou negativo sobre colocá-lo ou não em votação”.

Senadores contrários à liberação dos jogos também pressionam Pacheco para barrar o projeto. Criaram a “Frente Parlamentar por um Brasil sem Jogos de Azar”.

O embate nos bastidores travou até a escolha do relator da matéria no Senado. Uma sinalização de que o projeto só deve voltar a ser discutido na próxima Legislatura, diante do cronograma apertado deste ano com a realização das eleições nacionais.

Com Walmor Parente