Guilherme Amado Coluna

Coluna: Guilherme Amado, do PlatôBR

Carioca, Amado passou por várias publicações, como Correio Braziliense, O Globo, Veja, Época, Extra e Metrópoles. Em 2022, ele publicou o livro “Sem máscara — o governo Bolsonaro e a aposta pelo caos” (Companhia das Letras).

Pacheco no STF passaria por arranjo eleitoral de Lula para 2026

Caso Barroso realmente adiante sua aposentadoria, indicação pode levar em conta arranjos eleitorais para 2026

Waldemir Barreto/Agência Senado
Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado

Aliados de Lula consideram que o processo de escolha de um substituto de Luís Roberto Barroso no STF — caso o ministro realmente adiante sua aposentadoria — poderá levar em conta arranjos eleitorais para 2026.

Essa possibilidade é cogitada especialmente no caso de um dos “supremáveis”: Rodrigo Pacheco. Uma indicação de Pacheco estaria atrelada, segundo interlocutores do Palácio do Planalto, a um apoio do PSD a Lula em 2026. Um aceno do União Brasil, devido à proximidade do senador com Davi Alcolumbre, também é colocado na balança.

Além de Pacheco, voltaram a ser cogitados para o STF Jorge Messias, ministro da Advocacia-Geral da União (AGU), e Bruno Dantas, ministro do Tribunal de Contas da União. Os três já haviam sido cotados em 2023, quando Rosa Weber se aposentou.

A indicação de Jorge Messias, hoje considerado candidato mais forte, seria pelo critério de confiabilidade. O ministro da AGU tem relação de longa data com Lula e é considerado um nome com boa interlocução no Senado e até na oposição, por ser evangélico.

Já Dantas tem relação próxima com nomes como Gilmar Mendes, Renan Calheiros e José Sarney.

Uma definição de Barroso, como ele tem dito, deve ficar mais clara em outubro, quando ele retornar de um “retiro espiritual” de uma semana no exterior. O ministro já declarou sentir que cumpriu um ciclo no STF.