Rodrigo Pacheco (PSD-MG), presidente do Senado, participou do programa ‘Roda Viva’, da TV Cultura, na noite desta segunda-feira (16). Na entrevista, o senador não citou o nome do presidente Jair Bolsonaro, mas defendeu a lisura das próximas eleições e disse que os candidatos ao cargo não podem ameaçar o estado de direito.

Ao ser questionado sobre os ataques ao sistema democrático e as dúvidas levantadas sobre as urnas eletrônicas, Pacheco chamou de “sem fundamento” e defendeu as instituições.

“Não podemos é permitir que instituições, a essa altura, depois de tudo demonstrado, de como é que funciona todo o mecanismo da Justiça Eleitoral, ainda insistam em questionar as urnas eletrônicas. Nós devemos superar essa fase, virar essa página”, afirmou.

“Há uma linha amarela pintada no chão que nenhum dos candidatos podem atravessar. Essa linha amarela o Estado de Direito desse discurso político eleitoral. Então, o Estado de Direito está protegido, nós temos esse compromisso. Haverá eleições este ano. Uma eleição periódica, através do voto direto e secreto dos eleitores e através das urnas eletrônicas”, seguiu.

Pacheco ainda comentou sobre os ataques de Bolsonaro, que afirmou que pedirá às Forças Armadas que façam uma contagem de votos além da já feita pela Justiça Eleitoral. O presidente do Senado pontuou que todos vão respeitar o resultado das eleições de outubro.

“As Forças Armadas têm o seu papel fundamental, são instituições muito maduras, compostas por homens e mulheres muito preparados. E eu considero que o compromisso das Forças Armadas é com o Estado de Direito e com a democracia. Elas não devem ter um compromisso político, muito menos um compromisso político eleitoral”, concluiu.