Por Maria Carolina Marcello

BRASÍLIA (Reuters) – O presidente do Congresso Nacional, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), defendeu nesta segunda-feira que as instituições estejam preparadas para “eventuais excessos” que ocorram durante as comemoração do 7 de Setembro, mas ressaltou que as forças de segurança estarão prontas para conter atitudes que não sejam democráticas e republicanas.


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“O que nós esperamos é que haja manifestações ordeiras, pacíficas, legítimas, respeitamos tudo isso. E naturalmente que as questões de segurança, em razão dos excessos que possam acontecer por grupos, que não tenho dúvida, minoritários, isso é papel das forças de segurança de cada um dos Estados através de suas polícias, com a força de segurança própria para poder inibir qualquer tipo de atitude que não seja democrática, que não seja republicana, que seja contrária ao que deve ser a natureza do 7 de Setembro”, disse Pacheco a jornalistas após reunião com o novo presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes.

As comemorações do bicentenário da independência do Brasil têm causado certa apreensão por temores de que solenidades cívico-militares possam se transformar em manifestações mais tumultuadas ou violentas, na esteira de tentativas do presidente e candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL) de levar apoiadores às ruas e utilizar a data para vincular as Forças Armadas à sua campanha.

Pacheco disse acreditar que as instituições brasileiras terão força não apenas para assegurar a tranquilidade no 7 de Setembro, mas também um processo eleitoral, em outubro, dentro da normalidade.

Pacheco avaliou que o resultado das urnas será respeitado por todos, inclusive pelos candidatos.

A declaração do presidente do Congresso Nacional, que mais uma vez defendeu a lisura do sistema eletrônico e das urnas de votação, ocorre em meio a questionamentos repetidos de Bolsonaro sobre a segurança das urnas eletrônicas, sem, no entanto, apresentar provas para as suspeitas que sugere.

O presidente também já declarou que não aceitará o desfecho de eleições que não considerar “limpas”.

Mais de uma vez questionado por jornalistas sobre a possibilidade de atos violentos ou antidemocráticos, Pacheco afirmou que “as instituições e os Poderes têm que estar atentos também a esse tema”, mas disse acreditar que “o 7 de Setembro, assim como todo o período eleitoral, vai ser marcado pela discussão de ideias, pelas manifestações legítimas e sobretudo, com ordem e paz”.

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