O processo em que Pablo Marçal foi condenado por furto por participação em uma quadrilha de fraude bancária aponta que ele tinha conhecimento das atividades ilícitas. O resultado da investigação desmonta a versão apresentada por ele, em que alega que só consertava computadores. As informações são do jornal Folha de S.Paulo, publicadas nesta terça-feira, 20.

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Marçal, que se denomina coach, é atual candidato à prefeitura de São Paulo pelo PRTB e o tema de sua prisão e condenação é frequentemente lembrado pelos adversários durante debates eleitorais.

Ele foi preso em 2005 durante a Operação Pegasus, que envolveu a polícias civis de vários estados do Sul e do Sudeste, deflagrada para desmantelar a maior quadrilha especializada em invadir contas bancárias pela internet. Formam mais de cem mandados de prisão expedidos em vários estados.

Marçal foi condenado a quatro anos e cinco meses em regime semiaberto pela Justiça Federal em Goiás, porém o caso prescreveu.