Em entrevista para a revista Glamour, a cantora Pabllo Vittar falou da sua relação de altos e baixos com os fãs. Na conversa, ela contou que ficou muito triste com algumas coisas que eles falaram e se afastou das redes sociais.

“Eu tenho proximidade com os fãs porque abri essa porta. Queria que eles estivessem próximos a mim, só que eles também falam coisas que me deixam triste. Pensam que falam para o meu bem, só que pela forma como verbalizam, como se dirigem a mim muitas vezes, não é. Falta empatia, respeito, se colocar no lugar dos outros. Não apenas comigo, mas como uma sociedade”, disse.

Ela ressalta que é difícil cuidar da Pabllo Vittar “porque ela é uma baita de uma metida”.

“Gosto do processo de transformar meu pensamento nessa fantasia. Ela é uma fantasia, não é quem eu sou de verdade. Sei que ela ajuda as pessoas a se aceitarem do jeito que são, mas quero que entendam que eu não sou um feijãozinho em lata. Quero ser respeitada, que entendam que tenho um coração que bate, que fica doente, triste, e que também sou forte e feliz. Entendo que as pessoas me vejam como uma super-heroína”, revelou.

“A fama não é fácil”

Questionada sobre se sente falta de ser uma pessoa anônima, ela refletiu que buscava esse espaço, mas que há “falta de privacidade e amor”.

“Sim, antes era mais despretensiosa. Hoje, é um trabalho e há uma certa pressão para entregá-lo, não que eu não me divirta fazendo. A fama não é fácil. É engraçado ver muitas pessoas buscando por ela, eu também buscava. Se a cabeça não está bem, não há como estar preparada para o bônus e o ônus que vêm com ela. A falta de privacidade e de amor, a solidão, se entregar e não receber quase nada em troca”, disse.