O “Outubro Rosa” está entre as campanhas de saúde pública mais relevantes do País. A data tem como objetivo proporcionar maior acesso aos serviços de diagnóstico e de tratamento e de contribuir para a redução da mortalidade das mulheres brasileiras. Entre tantas informações necessárias, é importante destacar a reconstrução mamária como parte essencial da recuperação da paciente que passou por graves processos de câncer, em que foi necessário retirar as mamas.

Segundo o Instituto Nacional de Câncer, só no Brasil foram estimados 66.280 casos novos de câncer de mama em 2021. Desse número, 70% das pacientes fazem reconstrução mamária. Sendo que apenas 27% das mulheres sabem que pode fazer a cirurgia via SUS. No País, a reconstrução pós-mastectomia é garantida por lei desde 2018, o que aumentou as taxas de adesão ao procedimento.

Para Lydia Masako Ferreira, presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, a qualidade de vida para a mulher é melhorada após a intervenção. “Hoje não conseguimos dissociar o tratamento do câncer de mama da importância da cirurgia plástica. A reconstrução é responsável por trazer o bem-estar corporal, estético e emocional. Podemos dizer que ele é fundamental no processo de recuperação”, diz a médica.

A reconstrução é realizada para reparar a forma estética. Restaura-se o volume e o formato. Após um período, é feita uma avaliação para verificar se serão necessários reparos como um enxerto de gordura, por exemplo. “O impacto da é muito positivo”, finaliza a cirurgiã plástica.