O contrato futuro do ouro encerrou o pregão desta segunda-feira em alta, impulsionado por temores referentes ao crescimento mundial e à baixa dos rendimentos dos títulos do Tesouro dos Estados Unidos.

Na Comex, a divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), a onça-troy do ouro com entrega para dezembro subiu US$ 16,40 (+1,08%), para US$ 1.531,50.

A demanda por ativos de maior de segurança – como o ouro – ocorreu em meio a uma série de dados mais fracos que o esperado na Europa.

Pela manhã, a IHS Markit informou que a leitura preliminar de setembro para o índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) baixou ao menor nível desde junho de 2013. O indicador, que engloba os setores industrial e de serviços, caiu de 51,9 em agosto para 50,4 este mês. O resultado frustrou analistas consultados pelo Wall Street Journal, que previam elevação a 52.

Horas antes, a empresa divulgou que o mesmo indicador referente à Alemanha – maior economia do bloco – baixou de 51,7 em agosto para 49,1 em setembro, o menor nível desde outubro de 2012. Leituras abaixo de 50 indicando contração na atividade econômica. Apenas o PMI industrial alemão diminuiu de 43,5 em agosto para 41,4 em setembro, tocando o menor nível em 123 meses.

Outro fator que contribuiu para a elevação da cotação do ouro foi o recuo dos juros dos títulos soberanos, em especial os dos Estados Unidos, que baixaram diante dessa perspectiva de desaceleração do crescimento.

A queda dos rendimentos tende a beneficiar o our, já que ele compete com os Treasuries como opção mais segura para os investidores. Fonte: Dow Jones Newswires.