O ouro oscilou perto da estabilidade em boa parte do pregão, com investidores atentos ao noticiário sobre o comércio entre Estados Unidos e China e seus impactos para a economia global, entre outros fatores. Por outro lado, o dólar mais forte pressionou o metal.

Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o ouro para entrega em abril teve queda de 0,02%, a US$ 1.314,20 a onça-troy.

Hoje, notícias sobre dificuldades na negociação EUA-China apoiaram a maior busca por segurança. Autoridades americanas sinalizaram que ainda não está próximo um acordo capaz de encerrar as divergências comerciais bilaterais, enquanto a imprensa americana afirmou que o presidente Donald Trump teria dito que a reunião com o presidente chinês, Xi Jinping, pode não ocorrer antes de 1º de março, quando termina a trégua nas tarifas entre os dois países. Um dado fraco da indústria da Alemanha e projeções mais fracas para o crescimento da zona do euro contribuíram para a cautela, bem como as previsões do Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês) para o Reino Unido.

No câmbio, o dólar ficou mais forte ante outras emergentes em geral. Isso tende a pressionar o ouro, já que nesse caso ele fica mais caro para os detentores de outras moedas. Desse modo, se houve maior demanda por causa dos motivos para cautela, o dólar valorizado exerceu pressão contrária no mercado do ouro.