O ouro fechou em território negativo nesta terça-feira. O metal chegou a exibir ganhos mais cedo, mas não conteve o impulso, com analistas notando que o maior otimismo sobre a chance de um acordo inicial no comércio entre Estados Unidos e China reduzindo o apetite por ele.

O ouro para dezembro terminou o dia em baixa de 0,34%, em US$ 1.490,70 a onça-troy, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex).

O Commerzbank aponta em relatório que o ouro perdeu já na segunda a marca de US$ 1.500 a onça-troy, após declarações do presidente americano, Donald Trump, sobre a chance de assinar acordo com Pequim já em meados de novembro, o que puxou para cima as bolsas de Nova York e os juros dos Treasuries na segunda. Nesta terça o movimento na tomada de risco não era tão forte, mas o foco no comércio global e a expectativa por notícias importantes nesta semana, como uma leitura do Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA, a decisão do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) e o relatório mensal de empregos (payroll) do país, não deram fôlego ao ouro.

De qualquer modo, o UBS afirma que o metal deve seguir apoiado mais adiante, embora também acredite que investidores não tenham pressa para firmar posições nesse mercado. O banco diz em relatório que continua a haver quadro subjacente positivo para o metal, com expectativa de preços em média em US$ 1.600 a onça-troy em 2020.