O ouro registrou ganhos nesta segunda-feira, 2, reagindo após ter recuado na semana anterior. Além disso, a busca pelo metal precioso foi apoiada diante da incerteza sobre a disputa eleitoral desta terça-feira nos Estados Unidos e também em meio ao noticiário sobre novas ondas da covid-19, sobretudo em nações europeias.

O ouro para dezembro fechou em alta de 0,67%, em US$ 1.892,50 a onça-troy, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex).

O Commerzbank destaca que o ouro vem de três meses consecutivos de quedas, inclusive em outubro. O banco comenta em relatório que a eleição dos EUA certamente estará no radar dos investidores também nesse mercado, mas acredita que não necessariamente a falta de um resultado claro rápido será um fator positivo para o ouro. O Commerzbank lembra que a busca por segurança poderá impulsionar o dólar, o que tende a pressionar o metal.

Além disso, novas ondas da covid-19, sobretudo na Europa, mas também em parte dos EUA, seguem no radar dos investidores por seu potencial risco para a economia global. A Oxford Economics comenta em relatório que os lockdowns mais recentes devem pesar menos sobre a economia da Europa do que seis meses atrás, mas projeta que o Produto Interno Bruto (PIB) do quarto trimestre de grandes economias do continente pode mostrar contração de até 3%, diante do problema.


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