O contrato futuro de ouro fechou em leve alta nesta segunda-feira, 15, em meio à cautela gerada no mercado após leitura do Produto Interno Bruto (PIB) da China e diante de um dólar mais forte, o que torna a commodity mais cara para detentores de outras divisas.

O ouro para agosto na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), encerrou o pregão em alta de 0,09%, US$ 1.413,90 a onça-troy.

No final da noite deste domingo (pelo horário de Brasília), o Escritório Nacional de Estatísticas (NBS, na sigla em inglês) da China divulgou que o PIB do país cresceu 6,2% no segundo trimestre em relação ao observado em igual período de 2018, enquanto analistas esperavam alta de 6,3%. A notícia gerou cautela entre os investidores, o que tende a favorecer a busca por segurança, dar força à demanda e, consequentemente, ao contrato de ouro, considerado um ativo de segurança.

Por outro lado, os ganhos do ouro foram contidos pela leitura de outros indicadores da China, dessa vez lidos com mais otimismo pelo mercado. A produção industrial do país cresceu 6,3% em junho ante o mesmo mês de 2018 e 5,0% em relação a maio – analistas consultados pelo Wall Street Journal previam fortalecimento de 5,3% na comparação anual. Já as vendas no varejo da China subiram 9,8% em junho na comparação anual, e 8,6% ante o mês anterior. Especialistas estimavam alta de 8,4% em relação ao mesmo mês de 2018.

Em relação às cotações do ouro nesta segunda-feira, o banco Commerzbank fala em realização de lucros.

Pelo lado cambial, o dólar operando em alta ao longo do dia tende a pressionar a demanda por commodities, como o ouro, na medida em que elas se tornam mais caras para detentores de outras divisas.