O ouro fechou em alta nesta terça-feira, 9, apoiado pela relativa fraqueza do dólar contra outras moedas fortes. Além disso, o mercado operou em compasso de espera pelos dados de inflação ao consumidor nos Estados Unidos em outubro, que vão ser divulgados na quarta-feira, 10.

Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange, o ouro com entrega para dezembro encerrou a sessão com ganho de 0,15%, a US$ 1.830,8 a onça-troy.

“O ouro está defendendo o território que ganhou nos últimos dias e está sendo negociado esta manhã a US$ 1.825 por onça troy”, afirmava o analista Daniel Briesemann, do Commerzbank, em nota enviada a clientes no começo da sessão. “O metal precioso está encontrando apoio no dólar um pouco mais fraco e em uma ligeira queda nos rendimentos dos títulos”, acrescenta, em referência aos Treasuries, os títulos da dívida pública americana.

Quando a divisa dos EUA se desvaloriza, as commodities ficam mais baratas e mais atrativas para quem negocia com outras moedas. Os Treasuries, por sua vez, concorrem com o ouro como ativo de segurança. Quando os juros caem, o metal fica mais atrativo no mercado.

Os investidores também aguardam a publicação do índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) americano. A mediana das estimativas dos analistas consultados pelo Projeções Broadcast indica avanço de 0,6% do indicador em outubro ante setembro. No mês anterior, a alta foi de 0,4%.

Pressões inflacionárias maiores nos EUA podem impulsionar o ouro porque o metal precioso é visto, muito vezes, como uma proteção (hedge) contra a inflação.

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