O ouro alcançou seu máximo histórico nesta terça-feira (5), impulsionado pelas perspectivas de redução das taxas de juros pelo Federal Reserve (Fed, banco central americano) e pelas dúvidas sobre a economia nos Estados Unidos, que beneficiam este metal precioso, considerado um ativo de segurança.

Por volta das 13h35 GMT (10h35), a onça do ouro era negociada em alta de 1,27% a 2.140,20 dólares (R$ 10.590,13), pouco depois de alcançar US$ 2.141,79 (R$ 10.598), superando seu recorde do começo de dezembro, quando a onça chegou a ser cotada a 2.135,39 dólares (R$ 10.336,78).

“As preocupações com as perspectivas econômicas mundiais, as tensões geopolíticas e a mudança nas expectativas sobre os cortes antecipados das taxas de juros impulsionaram uma demanda maior do metal precioso, o que levou a uma trajetória ascendente nos preços”, afirmou Ricardo Evangelista, analista da ActivTrades.

Nos Estados Unidos, a queda nos gastos da construção em janeiro e da confiança dos consumidores em fevereiro reforçam as expectativas de que o Fed vai reduzir os juros em breve, uma medida que afetaria o rendimento dos títulos americanos e do dólar e poderia levar os investidores a apostarem no ouro.

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