Com 40 anos de carreira na televisão, Otávio Mesquita relembrou o início na profissão, quando cometeu uma gafe ao vivo que quase levou por água abaixo seu sonho de ser apresentador. Em participação no “Que História É Essa, Porchat?”, no GNT, na última terça-feira (13), o jornalista detalhou a história.

Segundo ele, para se aproximar do ramo e ter acesso aos apresentadores famosos, começou a trabalhar com publicidade na Band. Até que, um dia, precisou substituir às pressas um repórter que não compareceu à cobertura de uma festa no clube Monte Líbano, no Rio de Janeiro. Com isso, apesar do despreparo, aceitou a primeira oportunidade que o apareceu e entrou ao vivo no Jornal da Band.

“Eu tinha 20 anos de idade, nunca tinha ido ao Rio de Janeiro, quando entrei [no baile] vi aquela mulherada linda. […] De repente, estou lá naquela confusão, o pessoal pede: ‘Vai lá e fala’. Quando entrei, comecei a falar com tudo mundo. O pessoal disse que faltava um minuto. Eu estava com o fone de ouvido e microfone [na mão]. As meninas passavam e falavam comigo. Aí, de repente eu ouvi um ‘boa noite, Otávio’ e eu falei: ‘oi, alô'”, detalhou sobre o momento.

Sem entender que estava ao vivo, Otávio seguiu respondendo ao chamado: “[Eu falei] E aí? É nós. Olha que maravilha, que peitinho, que bundinha…”, relembrou.

O apresentador, então, lamentou a atitude: “Falei um monte de merda. Passou uma menina e eu dei um selinho. Eu achei que era teste de áudio, não sabia que estava ao vivo. Olha a merda que eu fiz. Era para ficar 15 segundos, eu fiquei um minuto”.

Ao fim da transmissão, Otávio Mesquita levou broncas e foi ameaçado de demissão. No entanto, foi salvo por João Jorge Saad, fundador da Band, que, segundo ele, o achou divertido e o pediu para ficar.