A Otan realizou no dia 20 de outubro o primeiro voo de aviões de vigilância AWACS em apoio à coalizão internacional que luta contra o grupo extremista Estado Islâmico, anunciou nesta terça-feira o secretário-geral da Aliança Atlântica, Jens Stoltenberg.

“A Otan está oferecendo agora apoio direto com nossos aviões de vigilância AWACS”, afirmou Stoltenberg em uma entrevista coletiva, na véspera de uma reunião de ministros da Defesa da Aliança Atlântica em Bruxelas.

As aeronaves, que contam com potentes radares de vigilância de centenas de quilômetros de raio, sobrevoarão área “internacional e o céu turco para que possam vigiar o espaço aéreo do Iraque e da Síria”, explicou Stoltenberg em julho, quando os membros da aliança aprovaram a medida.

O primeiro voo decolou da base turca de Konya, segundo uma fonte europeia. “Teremos vários voos (…), aumentaremos provavelmente seu número”, disse Stoltenberg, antes de destacar a importância para a coalizão de contar com “melhores imagens aéreas por conta da dificuldade da situação” na Síria e no Iraque.

Os aviões, que estão entre o pouco material militar que pertence à Aliança Atlântica, também podem se transformar no posto de comando para coordenar bombardeios e outras operações aéreas.

As aeronaves AWACS integram o apoio da Otan à luta contra os extremistas na Síria e no Iraque, que Stoltenberg deseja “acelerar”.

“Uma estabilidade maior de nossos vizinhos aumenta nossa segurança”, disse.

A partir de janeiro de 2017, oito instrutores da Aliança viajarão ao Iraque para treinar as tropas iraquianas, afirmou uma fonte europeia da Otan.