A inesperada derrota para a Chapecoense na última rodada, em casa, por 3 a 2, não abalou a confiança de Oswaldo de Oliveira. Tanto que o treinador garantiu: não vai “mudar nada” no Atlético Mineiro para o clássico deste domingo contra o Cruzeiro, no estádio do Mineirão, em Belo Horizonte, pelo Campeonato Brasileiro.

“Vai jogar da maneira que vem jogando nos jogos recentes. Não vamos mudar nada. A equipe tem de evoluir. Fizemos jogos bons e outros que não foram tão bons. Temos que apostar na sequência, na continuidade para que, dessa base, consigamos fazer jogos melhores e vencedores”, comentou o técnico.

Oswaldo de Oliveira reiterou que está acostumado com a pressão, assim como os jogadores, e que o Atlético Mineiro está pronto para se reabilitar. “Na minha carreira, me habituei a lidar com momentos difíceis e, normalmente, consigo solucionar. É isso que vou tentar fazer agora”, avisou o técnico, detalhando o que pode ser feito para o time reagir.

“Temos é que resolver o problema, nos empenhar muito nesses dias que vamos ter, conversando, mostrando. O que for possível fazer em termos de treinamento, será feito para resolvermos o problema no domingo. Temos que ter serenidade para encarar e saber resolver o problema”, disse Oswaldo de Oliveira.

Expulso e vaiado na última partida, o volante Elias também recebeu a proteção do treinador, que salientou o impacto do desfalque. “O Elias é um jogador excelente, destaque do nosso time, mas temos que conviver com a ausência dele. Só vamos saber isso (a importância de sua ausência) depois que acabar o jogo”.

Embora não tenha confirmado o time, Oswaldo de Oliveira deve escalar Adilson no lugar de Elias. Outra possível mudança é a entrada do zagueiro Leonardo Silva, recuperado de contusão, no lugar de Felipe Santana.

Por fim, o treinador elogiou o adversário e seu treinador, Mano Menezes, que renovou por mais dois anos com o Cruzeiro. “Vejo o Cruzeiro muito forte pelo lado esquerdo e o Atlético muito forte pelo lado esquerdo. Pode ser um jogo de canhota. Quem sabe?”, brincou. “O Mano é um cara que admiro, que fui contra a saída dele da seleção. É um prazer muito grande reencontrá-lo. Um grande treinador”.