De vestidos que não deixam quase nenhum espaço por conta da imaginação até uma saia usada como forma de manifestação política, o desfile de estrelas do cinema pelo tapete vermelho de Cannes está dando o que falar.

– Bella Hadid, pela segunda vez –

A modelo americana de origem palestina, de 20 anos, usou um vestido de cor rosa-bebê, com uma fenda generosa, que deixava a sua roupa íntima à mostra. O curioso é que no ano anterior teve o mesmo incidente com um modelo similar do mesmo estilista, Alexandre Vauthier.

– O vestido-protesto da ministra israelense –

A ministra israelense da Cultura, Miri Regev, causou tumulto nas redes sociais ao percorrer o tapete vermelho usando uma saia estampada com o panorama da Velha Cidade de Jerusalém, pertencente ao território leste, ocupado e anexado à Jerusalém. Segundo ela, homenageou “os 50 anos de libertação e reunificação de Jerusalém”, disse.

Fazendo uso do Photoshop, os internautas rapidamente recriaram a estampa: substituindo o desenho original, em uma das montagens há o muro que separa Israel da Cisjordânia ocupada.

– Victoria Abril, a ‘gueixa africana’ –

A espanhola Victoria Abril deixou muitos de queixo caído ao decidir usar um quimono asiático, produzido com arte africana. Para complementar o visual, usou uma grande torre feita com tranças na cabeça, que pode ter impedido a visão de um espectador sentado atrás dela para assistir o filme de abertura do festival, “Les Fântomes d’Ismael”. Felizmente, a atriz passou quase todo o filme com o corpo inclinado para a frente.

– O decote em V de Susan Sarandon –

Aos 70 anos, a atriz mostrou não ter ficado para trás das jovens modelos. Em um vestido de veludo da estilista Alberta Ferretti, com uma fenda que quase alcançava o seu quadril e um decote poderoso, a ganhadora do Oscar mostrou estar em forma.

– A ‘audácia’ de Emily Ratajkowski –

Após ter ficado famosa com o clipe musical de “Blurred Lines”, no qual aparece nua ao lado de Robin Thicke, T.I., e Pharrell Williams, a modelo Emily Ratajkowski, de 25 anos, esquentou o ambiente com um conjunto cheio de babados, rendas e transparências de cor preta. A criação do norueguês Peter Dundas foi considerada como “o macacão mais maluco já visto” pela revista Harper’s Bazaar.