Os tumultos que deixaram cerca de 150 mortos, segundo os últimos dados, na madrugada de domingo em Seul (sábado em Brasília), durante uma celebração de Halloween na capital sul-coreana, está entre os mais mortais dos últimos dez anos.
– Meca: 2.300 mortos –
Em 24 de setembro de 2015, uma gigantesca confusão nos arredores de Meca, durante a peregrinação anual, deixou 2.300 mortos, a catástrofe mais mortal da história do hajj.
Peregrinos contam que o tumulto começou com o fechamento de uma rodovia e a má administração do fluxo de pessoas pelas forças de segurança. O Irã, que perdeu 464 de seus fieis, criticou a Arábia Saudita pela precária organização do evento.
– Coreia do Sul: ao menos 146 mortos –
Nas últimas horas deste sábado, 29 de outubro de 2022, ao menos 146 pessoas morreram e 150 ficaram feridas em Seul em um tumulto durante as celebrações do Halloween. O evento aglomerou milhares de pessoas na estreitas ruas de um bairro da capital sul-coreana.
– Indonésia: ao menos 133 mortos –
Em 1º de outubro de 2022, a polícia indonésia tentou controlar uma multidão de torcedores de futebol com gás lacrimogêneo, causando uma fuga desordenada em um estádio em Malang, no leste da ilha de Java. Pelo menos 133 pessoas morreram, incluindo mais de 40 crianças.
Muitas vítimas foram pisoteadas ou sufocadas quando tentavam chegar até os portões, que estavam fechados ou eram muitos estreitos.
Seis pessoas, incluindo três policiais, foram indiciadas e um delegado transferido para outra região.
– Índia: ao menos 115 mortos –
Em 13 de outubro de 2013, uma festa religiosa no estado indiano de Madhya Pradesh (centro) terminou com ao menos 115 mortos, pisoteados ou afogados, e mais de 110 feridos.
Cerca de 20.000 pessoas estavam em uma ponte sobre o rio Sindh, quando segundo as autoridades locais, um boato sobre sua possível queda gerou um movimento de pânico.
– Costa do Marfim: ao menos 60 mortos –
Em 1º de janeiro de 2013, ao menos 60 pessoas — entre elas muitos jovens — morreram após um tumulto entre uma multidão que assistia aos fogos de artifício da São Silvestre em Abidjão.
– Irã: 56 mortos –
Em 7 de janeiro de 2020, um tumulto no cortejo fúnebre do general iraniano Qasem Soleimani em Kerman (sudeste) deixou 56 mortos entre a multidão presente.
Soleimani foi morto em 3 de janeiro em um ataque com um drone americano quando deixava o aeroporto de Bagdá. Ele era considerado um herói por seu combate aos jihadistas no Iraque e na Síria.
– Etiópia: ao menos 52 mortos –
Em 2 de outubro de 2016, ao menos 52 pessoas morreram segundo as autoridades –mais de 100 segundo a oposição– em um tumulto em Bishoftu (50 km ao sudeste de Adis Abeba), após enfrentamentos com a polícia durante o tradicional festival Irreechaa, que marca o fim da temporada de chuvas.
– Tanzânia: 45 mortos –
Em 21 de março 2021, 45 pessoas morreram em uma confusão no estádio de Dar es Salaam, capital econômica da Tanzânia, onde se celebrava uma homenagem ao falecido presidente John Magufuli.
– Israel: 45 mortos –
Em 30 de abril de 2021, um tumulto durante a peregrinação que marca a festividade judia de Lag Baômer no Monte Meron, no norte de Israel, causou a morte de pelo menos 45 pessoas.