“Liga da Justiça” é o filme da temporada mais atacado pelos críticos. Uma injustiça, porque ele pertence àquela categoria de quanto pior o roteiro, melhor. São tantas as situações improváveis e as piadas que o público não pode levá-los a sério, por mais edificantes que pareçam as suas intenções. Tanto melhor, porque o novo longa-metragem de Zac Snyder não pretende mais do que pipocar pela mente do espectador por duas horas – e sair de cena como um vestígio fugaz de diversão. É puro escapismo, bem diferente dos documentários biográficos que estreiam nesta semana. Depois da morte temporária de Superman, Mulher Maravilha (Gal Gadot) e Batman (Bem Afflek) convocam outros heróis – Flash, Ciborgue e Aquaman – para lutar contra Steppenwolf (Ciarán Hinds). O violão pretende reunir três caixas mágicas e impor um colapso ecológico na Terra. “Eu sou o fim dos mundos”, repete ele. A melhor participação é de Jason Momoa, o Khal Drogo de “Game of Trhones”. Ele vive um Aquaman bravo e escrachado. Produzido em parceria com Weta Digital da Nova Zelândia, o filme apresenta o maior catálogo de novidades em efeitos visuais em 3D do momento.