Em discurso no fim da noite desta sexta-feira (6) em Wilmington, Delaware, o candidato democrata à presidência dos EUA, Joe Biden, afirmou que apesar de não ser uma declaração final de vitória, “os números são convincentes: nós vamos ganhar essa eleição”.

Essa foi a primeira declaração de Biden após consolidar uma virada sobre o candidato à reeleição Donald Trump em estados chave para a vitória, como a Geórgia e, principalmente, a Pensilvânia, no qual, caso seja confirmada a preferência dos eleitores desse estado, o democrata já garante numericamente mais de 270 delegados, valor necessário para ser eleito o 46º presidente dos EUA.

O ex-vice-presidente de Barack Obama repetiu o pedido de calma aos americanos e reafirmou que, embora a contagem avance devagar, esses votos representam o desejo de cada cidadão que quer que o país se una novamente.

Biden também citou o fato de ter recebido a maior votação da história no país, com mais de 74 milhões de votos até o momento. Superando com folga os mais de 69,5 milhões que Barack Obama recebeu em 2008. Donald Trump também já superou a marca de Obama nesta disputa contra Biden.

“Tivemos mais de 74 milhões de votos. É mais do que qualquer outra chapa teve na história e nossa margem está crescendo”, disse Biden.

O democrata, que está muito próximo de conquistar o posto máximo da Casa Branca também prometeu que não perderá tempo diante da pandemia de Covid-19, que fez com que o país tivesse nesta sexta, pelo terceiro dia consecutivo, recorde de novos casos de contaminação pelo novo coronavírus.

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“Quero que todos saibam que, desde o primeiro dia, colocaremos em prática nosso plano para controlar esse vírus. É hora de nos unirmos como nação para curar”, disse Biden.


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