Assim que sair do BBB24, da TV Globo, Lucas Buda irá enfrentar um verdadeiro caos aqui fora, o motivo: o casamento de oito anos do professor de capoeira chegou ao fim após ele flertar com Giovanna Pitel na atração. Durante a última festa do programa e em outros momentos, Lucas não escondeu seu ‘interesse amoroso’ pela assistente social.

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Bastante revoltada com a situação, Camila Moura, ex-mulher de Lucas, usou as redes sociais para agradecer o acolhimento que está recebendo dos telespectadores do BBB e detonou o ex pela traição.

“São muitas mensagens de carinho! Não tenho como não agradecer a esse apoio todo… não esperava. Pra quem não sabe ontem eu era uma professora de história desempregada, 100% anônima, mas por acreditar que somente eu posso me defender nesse momento resolvi colocar a cara no sol! Quero que saibam que o apoio de vocês nessa situação me liberta de muitas amarras”, destacou a professora de história.

“Estou no momento resolvendo alguns problemas em relação a tudo isso, e já estou vendo mais absurdos surgindo. Espero que entendam minha posição e aguardem meu pronunciamento. Mas saibam que desde já: #paunocudobuda”, finalizou Camila, que em poucas horas após a declaração, já passa de 1,3 milhões no Instagram.

A IstoÉ Gente conversou com o psicólogo Alexander Bez, que é especialista em relacionamentos pela universidade de Miami, ansiedade e síndrome do pânico pela Universidade da Califórnia, e em saúde mental, que fez uma análise sobre o caso de traição no ‘BBB24’. Confira!

“É importante ter em mente que a traição é sempre uma ação intencional. A questão principal é entender o que está por trás dessa traição. O que levou essa pessoa a trair? Existe uma única exceção na psiquiatria e na psicologia, que envolve casos de patologia, especialmente psicopatologia sexual, relacionada à compulsão sexual ou preferências compulsivas e obsessivas que não podem ser satisfeitas com o parceiro ou parceira. Nesse contexto, a ação não é considerada traição, pois é resultado de uma doença”, começa o profissional.

“Em relação à tendência à traição, os homens têm uma tendência maior a trair, pois o elemento que impede um homem de trair é a paixão. Na psicologia atual, o termo “amor” muitas vezes está associado à paixão. Quando o amor é apaixonado, a traição se torna impossível. Não há espaço para a traição em um relacionamento apaixonado, que combina amor e paixão”.

“Os homens têm uma maior propensão à traição”

“As relações sociais-conjugais são aquelas determinadas apenas pela união social. Nesse contexto, os votos de fidelidade não precisam ser expressos, pois são implicitamente entendidos em qualquer relacionamento desse tipo. É por isso que os homens têm uma maior propensão à traição, especialmente quando não estão profundamente apaixonados”.

“Além disso, a imaturidade pode desempenhar um papel importante. Alguns homens podem entrar em um relacionamento por motivos diferentes, como o desejo de estar com alguém famoso, e depois que alcançam a fama, podem não ver mais necessidade de continuar o relacionamento. A traição é uma ação dolorosa que pode causar traumas irreparáveis”, afirma Alexander Bez.

Homens X Mulheres

“Os homens não precisam estar apaixonados pela pessoa com quem traem; eles precisam estar apaixonados por suas parceiras para evitar a traição. No caso das mulheres, com raras exceções, elas tendem a trair apenas quando estão em relacionamentos tóxicos, nos quais não recebem mais sustento emocional ou sentimental. Quando isso acontece, elas podem trair e, geralmente, terminam o relacionamento para iniciar um novo com a pessoa por quem se apaixonaram”.

“Quanto à paixão, é importante entender que é um sentimento que não segue um calendário e requer manutenção para persistir. Todos os sentimentos precisam ser nutridos, e quando não recebem essa nutrição, podem desaparecer, o que aumenta a probabilidade de traição. A traição muitas vezes é resultado de impulsos sexuais, especialmente em homens, enquanto as mulheres, em casos raros, podem trair por diferentes circunstâncias”.

Paixão X Traição

“É fundamental compreender que a paixão desempenha um papel importante na prevenção da traição. Quando existe paixão, há um medo de perder a pessoa amada, o que desencoraja a traição. Por outro lado, na ausência de paixão, a traição pode se tornar mais provável, pois o medo de perder o relacionamento diminui. No caso do casal mencionado, é difícil avaliar as circunstâncias, pois um dos parceiros era famoso e o outro, anônimo. No entanto, parece que a pessoa famosa pode ter se aproximado por interesse, enquanto a outra desenvolveu sentimentos mais profundos, o que torna a situação emocionalmente desafiadora para ela”, completa o psicólogo Alexander Bez.