Uma imagem chamou atenção na semana passada. Em meio à queda brusca nas temperaturas, é normal que haja um período de “ressaca” nas cidades litorâneas.

Com o movimento intenso do mar há chances de que objetos valiosos perdidos no mar apareçam próximos à areia. Pelo menos é isso o que pensam os “garimpeiros” flagrados na Praia de Ipanema, no Rio de Janeiro. Um grupo de pessoas vestidas com mangas compridas e calças enfrentou o mar gelado para tentar a sorte e encontrar algo de valor. Joias e ouro estão entre os itens mais desejados. Foi constatado que um deles usava detector de metais, que emitia um sinal sonoro em fone de ouvido quando localizasse alguma coisa. Em tempos de estagnação econômica, em um frio de 8ºC é mais fácil encontrar pessoas na praia em busca de tesouros do que em lazer.

CRIME
Polícia Federal prende mafiosos no Brasil

Divulgação

A operação “Barão Invisível”, da Polícia Federal (PF) do Paraná, prendeu Nicola Assisi e seu filho Patrick Assisi, suspeitos de integrarem um braço da máfia italiana que atua na América do Sul — “Ndrangheta”, baseada na Calábria. As prisões foram feitas em Praia Grande, litoral paulista, numa cobertura de luxo. Com os criminosos, foram encontrados cerca de US$ 24 mil além de três quilos de pó branco, que deve ser cocaína — principal atividade da máfia, suspeita de controlar cerca de 40% dos envios globais da droga.

POLÍTICA
Caixa dois de “jeito nenhum”

Roque de Sá

A Comissão de Constituição e Justiça do Senado aprovou a criminalização do caixa dois eleitoral. Dessa forma, todo gasto de campanha precisa ser declarado para evitar processo criminal. O senador Marcelo Castro (foto) protagonizou um espetáculo à parte. Disse que a contabilidade ilegal deveria implicar a perda do mandato, e não a prisão. “Quem pegou caixa dois, que perca o mandato. Saio tranquilo e vou para casa viver com minha família. Agora, ir para a cadeia? Tá doido! De jeito nenhum!”