Bem, quem sou e quem é você, nessa história, eu não sei dizer. Só o imortal Cazuza sabe, hehe. Seguinte: eu sou Ricardo Kertzman, alguém para os meus, e ninguém para todos os demais.

Sou um merda, um bosta para os bolsonáticos e petralhas; um Zé Ninguém para o Brasil e o mundo. Mas os(as) 500 caras que assinaram o manifesto abaixo são gente com G maiúsculo.

Estou falando de alguns dos, e das, mais importantes, maiores e mais influentes banqueiros, empresários, economistas e personalidades do País. Esse pessoalzinho aí quer exatamente – 100% – o que eu quero e venho escrevendo há meses.

Ou seja, o desconhecido aqui entende de alguma coisa, e fico muito feliz em estar alinhado a estes gigantes abaixo. Leiam:

“O País Exige Respeito; a Vida Necessita da Ciência e do Bom Governo”

Uma Carta Aberta à Sociedade Referente a Medidas de Combate à Pandemia

O Brasil é hoje o epicentro mundial da Covid-19, com a maior média móvel de novos casos. Enquanto caminhamos para atingir a marca tétrica de 3.000 mortes por dia e um total de mortes acumuladas de 300.000 ainda esse mês, o quadro fica ainda mais alarmante com o esgotamento dos recursos de saúde na grande maioria de Estados, com insuficiente número de leitos de UTI, respiradores e profissionais de saúde. Essa situação tem levado a mortes de pacientes na espera pelo atendimento, contribuindo para uma maior letalidade da doença.

A situação econômica e social é desoladora. O PIB encolheu 4,1% em 2020 e provavelmente observaremos uma contração no nível de atividade no primeiro trimestre deste ano. A taxa de desemprego, por volta de 14%, é a mais elevada da série histórica, e subestima o aumento do desemprego, pois a pandemia fez com que muitos trabalhadores deixassem de procurar emprego, levando a uma queda da força de trabalho entre fevereiro e dezembro de 5,5 milhões de pessoas.

A contração da economia afetou desproporcionalmente trabalhadores mais pobres e vulneráveis, com uma queda de 10,5% no número de trabalhadores informais empregados, aproximadamente duas vezes a queda proporcional no número de trabalhadores formais empregados.

Esta recessão, assim como suas consequências sociais nefastas, foi causada pela pandemia e não será superada enquanto a pandemia não for controlada por uma atuação competente do Governo federal. Este subutiliza ou utiliza mal os recursos de que dispõe, inclusive por ignorar ou negligenciar a evidência científica no desenho das ações para lidar com a pandemia. Sabemos que a saída definitiva da crise requer a vacinação em massa da população. Infelizmente, estamos atrasados. Em torno de 5% da população recebeu ao menos uma dose de vacina, o que nos coloca na 45ª posição no ranking mundial de doses aplicadas por habitante.

O ritmo de vacinação no país é insuficiente para vacinar os grupos prioritários do Plano Nacional de Imunização (PNI) no 1º semestre de 2021, o que amplia o horizonte de vacinação para toda a população para meados de 2022.

As consequências são inomináveis. No momento, o Brasil passa por escassez de doses de vacina, com recorrentes atrasos no calendário de entregas e revisões para baixo na previsão de disponibilidade de doses a cada mês. Na semana iniciada em 8 de março foram aplicadas, em média, apenas 177.000 doses por dia.

No ritmo atual, levaríamos mais de 3 anos para vacinar toda a população. O surgimento de novas cepas no país (em especial a P.1) comprovadamente mais transmissíveis e potencialmente mais agressivas, torna a vacinação ainda mais urgente. A disseminação em larga escala do vírus, além de magnificar o número de doentes e mortos, aumenta a probabilidade de surgirem novas variantes com potencial de diminuir a eficácia das vacinas atuais.

Vacinas são relativamente baratas face ao custo que a pandemia impõe à sociedade. Os recursos federais para compra de vacinas somam 22 bilhões de reais, uma pequena fração dos 327 bilhões de reais desembolsados nos programas de auxílio emergencial e manutenção do emprego no ano de 2020.

Vacinas têm um benefício privado e social elevado, e um custo total comparativamente baixo. Poderíamos estar em melhor situação, o Brasil tem infraestrutura para isso. Em 1992, conseguimos vacinar 48 milhões de crianças contra o sarampo em apenas um mês.

Na campanha contra a covid-19, se estivéssemos vacinando tão rápido quanto a Turquia, teríamos alcançado uma proporção da população duas vezes maior, e se tanto quanto o Chile, dez vezes maior.

A falta de vacinas é o principal gargalo. Impressiona a negligência com as aquisições, dado que, desde o início da pandemia, foram desembolsados 528,3 bilhões de reais em medidas de combate à pandemia, incluindo os custos adicionais de saúde e gastos para mitigação da deteriorada situação econômica.

A redução do nível da atividade nos custou uma perda de arrecadação tributária apenas no âmbito federal de 6,9%, aproximadamente 58 bilhões de reais, e o atraso na vacinação irá custar em termos de produto ou renda não gerada nada menos do que estimados 131,4 bilhões de reais em 2021, supondo uma recuperação retardatária em dois trimestres.

Nesta perspectiva, a relação benefício custo da vacina é da ordem de seis vezes para cada real gasto na sua aquisição e aplicação. A insuficiente oferta de vacinas no país não se deve ao seu elevado custo, nem à falta de recursos orçamentários, mas à falta de prioridade atribuída à vacinação.

O quadro atual ainda poderá deteriorar-se muito se não houver esforços efetivos de coordenação nacional no apoio a governadores e prefeitos para limitação de mobilidade. Enquanto se busca encurtar os tempos e aumentar o número de doses de vacina disponíveis, é urgente o reforço de medidas de distanciamento social. Da mesma forma é essencial a introdução de incentivos e políticas públicas para uso de máscaras mais eficientes, em linha com os esforços observados na União Europeia e nos Estados Unidos.

A controvérsia em torno dos impactos econômicos do distanciamento social reflete o falso dilema entre salvar vidas e garantir o sustento da população vulnerável. Na realidade, dados preliminares de óbitos e desempenho econômico sugerem que os países com pior desempenho econômico tiveram mais óbitos de covid-19.

A experiência mostrou que mesmo países que optaram inicialmente por evitar o lockdown terminaram por adotá-lo, em formas variadas, diante do agravamento da pandemia —é o caso do Reino Unido, por exemplo. Estudos mostraram que diante da aceleração de novos casos, a população responde ficando mais avessa ao risco sanitário, aumentando o isolamento voluntário e levando à queda no consumo das famílias mesmo antes ou sem que medidas restritivas formais sejam adotadas. A recuperação econômica, por sua vez, é lenta e depende da retomada de confiança e maior previsibilidade da situação de saúde no país.

Logo, não é razoável esperar a recuperação da atividade econômica em uma epidemia descontrolada. O efeito devastador da pandemia sobre a economia tornou evidente a precariedade do nosso sistema de proteção social. Em particular, os trabalhadores informais, que constituem mais de 40% da força de trabalho, não têm proteção contra o desemprego.

No ano passado, o auxílio emergencial foi fundamental para assistir esses trabalhadores mais vulneráveis que perderam seus empregos, e levou a uma redução da pobreza, evidenciando a necessidade de melhoria do nosso sistema de proteção social.

Enquanto a pandemia perdurar, medidas que apoiem os mais vulneráveis, como o auxílio emergencial, se fazem necessárias. Em paralelo, não devemos adiar mais o encaminhamento de uma reforma no sistema de proteção social, visando aprimorar a atual rede de assistência social e prover seguro aos informais. Uma proposta nesses moldes é o programa de Responsabilidade Social, patrocinado pelo Centro de Debate de Políticas Públicas, encaminhado para o Congresso no final do ano passado.

Outras medidas de apoio às pequenas e médias empresas também se fazem necessárias. A experiência internacional com programas de aval público para financiamento privado voltado para pequenos empreendedores durante um choque negativo foi bem-sucedida na manutenção de emprego, gerando um benefício líquido positivo à sociedade.

O aumento em 34,7% do endividamento dos pequenos negócios durante a pandemia amplifica essa necessidade. A retomada de linhas avalizadas pelo Fundo Garantidor para Investimentos e Fundo de Garantia de Operações é uma medida importante de transição entre a segunda onda e o pós-crise.

Estamos no limiar de uma fase explosiva da pandemia e é fundamental que a partir de agora as políticas públicas sejam alicerçadas em dados, informações confiáveis e evidência científica. Não há mais tempo para perder em debates estéreis e notícias falsas.

Precisamos nos guiar pelas experiências bem-sucedidas, por ações de baixo custo e alto impacto, por iniciativas que possam reverter de fato a situação sem precedentes que o país vive. Medidas indispensáveis de combate à pandemia: a vacinação em massa é condição sine qua non para a recuperação econômica e redução dos óbitos.

1. Acelerar o ritmo da vacinação:

O maior gargalo para aumentar o ritmo da vacinação é a escassez de vacinas disponíveis. Deve-se, portanto, aumentar a oferta de vacinas de forma urgente.

A estratégia de depender da capacidade de produção local limitou a disponibilidade de doses ante a alternativa de pré-contratar doses prontas, como fez o Chile e outros países. Perdeu-se um tempo precioso e a assinatura de novos contratos agora não garante oferta de vacinas em prazo curto.

É imperativo negociar com todos os laboratórios que dispõem de vacinas já aprovadas por agências de vigilância internacionais relevantes e buscar antecipação de entrega do maior número possível de doses. Tendo em vista a escassez de oferta no mercado internacional, é fundamental usar a política externa ―desidratada de ideologia ou alinhamentos automáticos― para apoiar a obtenção de vacinas, seja nos grandes países produtores seja nos países que têm ou terão excedentes em breve.

A vacinação é uma corrida contra o surgimento de novas variantes que podem escapar da imunidade de infecções passadas e de vacinas antigas. As novas variantes surgidas no Brasil tornam o controle da pandemia mais desafiador, dada a maior transmissibilidade.

Com o descontrole da pandemia é questão de tempo até emergirem novas variantes. O Brasil precisa ampliar suas capacidades de sequenciamento genômico em tempo real, de compartilhar dados com a comunidade internacional e de testar a eficácia das vacinas contra outras variantes com máxima agilidade. Falhas e atrasos nesse processo podem colocar em risco toda a população brasileira, e também de outros países.

2. Incentivar o uso de máscaras tanto com distribuição gratuita quanto com orientação educativa:

Economistas estimaram que se os Estados Unidos tivessem adotado regras de uso de máscaras no início da pandemia poderiam ter reduzido de forma expressiva o número de óbitos. Mesmo se um usuário de máscara for infectado pelo vírus, a máscara pode reduzir a gravidade dos sintomas, pois reduz a carga viral inicial que o usuário é exposto.

Países da União Europeia e os Estados Unidos passaram a recomendar o uso de máscaras mais eficientes ―máscaras cirúrgicas e padrão PFF2/N95― como resposta às novas variantes. O Brasil poderia fazer o mesmo, distribuindo máscaras melhores à população de baixa renda, explicando a importância do seu uso na prevenção da transmissão da covid. Máscaras com filtragem adequada têm preços a partir de 3 reais a unidade. A distribuição gratuita direcionada para pessoas sem condições de comprá-las, acompanhada de instrução correta de reuso, teria um baixo custo frente aos benefícios de contenção da covid-19.

Considerando o público do auxílio emergencial, de 68 milhões de pessoas, por exemplo, e cinco reusos da máscara, tal como recomenda o Center for Disease Control do EUA, chegaríamos a um custo mensal de 1 bilhão de reais. Isto é, 2% do gasto estimado mensal com o auxílio emergencial.

Embora leis de uso de máscara ajudem, informar corretamente a população e as lideranças darem o exemplo também é importante, e tem impacto na trajetória da epidemia. Inversamente, estudos mostram que mensagens contrárias às medidas de prevenção afetam a sua adoção pela população, levando ao aumento do contágio.

3. Implementar medidas de distanciamento social no âmbito local com coordenação nacional:

O termo “distanciamento social” abriga uma série de medidas distintas, que incluem a proibição de aglomeração em locais públicos, o estímulo ao trabalho a distância, o fechamento de estabelecimentos comerciais, esportivos, entre outros, e ― no limite ― escolas e creches.
Cada uma dessas medidas tem impactos sociais e setoriais distintos. A melhor combinação é aquela que maximize os benefícios em termos de redução da transmissão do vírus e minimize seus efeitos econômicos, e depende das características da geografia e da economia de cada região ou cidade. Isso sugere que as decisões quanto a essas medidas devem ser de responsabilidade das autoridades locais.

Com o agravamento da pandemia e esgotamento dos recursos de saúde, muitos estados não tiveram alternativa senão adotar medidas mais drásticas, como o fechamento de todas as atividades não essenciais e o toque de recolher à noite. Os gestores estaduais e municipais têm enfrentado campanhas contrárias por parte do governo federal e dos seus apoiadores.

Para maximizar a efetividade das medidas tomadas, é indispensável que elas sejam apoiadas, em especial pelos órgãos federais. Em particular, é imprescindível uma coordenação em âmbito nacional que permita a adoção de medidas de caráter nacional, regional ou estadual, caso se avalie que é necessário cercear a mobilidade entre as cidades e/ou estados ou mesmo a entrada de estrangeiros no país.

A necessidade de adotar um lockdown nacional ou regional deveria ser avaliado. É urgente que os diferentes níveis de governo estejam preparados para implementar um lockdown emergencial, definindo critérios para a sua adoção em termos de escopo, abrangência das atividades cobertas, cronograma de implementação e duração.
Ademais, é necessário levar em consideração que o acréscimo de adesão ao distanciamento social entre os mais vulneráveis depende crucialmente do auxílio emergencial. Há sólida evidência de que programas de amparo socioeconômico durante a pandemia aumentaram o respeito às regras de isolamento social dos beneficiários.

É, portanto, não só mais justo como mais eficiente focalizar a assistência nas populações de baixa renda, que são mais expostas nas suas atividades de trabalho e mais vulneráveis financeiramente.

Dentre a combinação de medidas possíveis, a questão do funcionamento das escolas merece atenção especial. Há estudos mostrando que não há correlação entre aumento de casos de infecção e reabertura de escolas no mundo. Há também informações sobre o nível relativamente reduzido de contágio nas escolas de São Paulo após sua abertura.
As funções da escola, principalmente nos anos do ensino fundamental, vão além da transmissão do conhecimento, incluindo cuidados e acesso à alimentação de crianças,liberando os pais ―principalmente as mães― para o trabalho.

O fechamento de escolas no Brasil atingiu de forma mais dura as crianças mais pobres e suas mães. A evidência mostra que alunos de baixa renda, com menor acesso às ferramentas digitais, enfrentam maiores dificuldades de completar as atividades educativas, ampliando a desigualdade da formação de capital humano entre os estudantes. Portanto, as escolas devem ser as últimas a fechar e as primeiras a reabrir em um esquema de distanciamento social.
Há aqui um papel fundamental para o Ministério da Educação em cooperação com o Ministério da Saúde na definição e comunicação de procedimentos que contribuam para a minimização dos riscos de contágio nas escolas, além do uso de ferramentas comportamentais para retenção da evasão escolar, como o uso de mensagens de celular como estímulo para motivar os estudantes, conforme adotado em São Paulo e Goiás.

4. Criar mecanismo de coordenação do combate à pandemia em âmbito nacional ― preferencialmente pelo Ministério da Saúde e, na sua ausência, por consórcio de governadores ―, orientada por uma comissão de cientistas e especialistas, se tornou urgente:

Diretrizes nacionais são ainda mais necessárias com a escassez de vacinas e logo a necessidade de definição de grupos prioritários; com as tentativas e erros no distanciamento social; a limitada compreensão por muitos dos pilares da prevenção,particularmente da importância do uso de máscara, e outras medidas no âmbito do relacionamento social. Na ausência de coordenação federal, é essencial a concertação entre os entes subnacionais, consórcio para a compra de vacinas e para a adoção de medidas de supressão.

O papel de liderança: Apesar do negacionismo de alguns poucos, praticamente todos os líderes da comunidade internacional tomaram a frente no combate ao Covid-19 desde março de 2020, quando a OMS declarou o caráter pandêmico da crise sanitária. Informando, notando a gravidade de uma crise sem precedentes em 100 anos, guiando a ação dos indivíduos e influenciado o comportamento social.

Líderes políticos, com acesso à mídia e às redes, recursos de Estado, e comandando atenção, fazem a diferença: para o bem e para o mal. O desdenho à ciência, o apelo a tratamentos sem evidência de eficácia, o estímulo à aglomeração, e o flerte com o movimento antivacina, caracterizou a liderança política maior no país.

Essa postura reforça normas antissociais, dificulta a adesão da população a comportamentos responsáveis, amplia o número de infectados e de óbitos, aumenta custos que o país incorre. O país pode se sair melhor se perseguimos uma agenda responsável. O país tem pressa; o país quer seriedade com a coisa pública; o país está cansado de ideias fora do lugar, palavras inconsequentes, ações erradas ou tardias. O Brasil exige respeito.

Assinam essa carta:
Affonso Celso Pastore. Alexandre Lowenkron. Alexandre Rands. Alexandre Schwartsman. Álvaro de Souza, Amanda de Albuquerque. Ana Carla Abrão. Ana Maria Barufi. André de Castro Silva. André Luis Squarize Chagas. André Magalhães. André Portela. Andrea Lucchesi. Angélica Maria de Queiroz. Anna Olimpia de Moura Leite. Antônio Márcio Buainain Aod Cunha. Armínio Fraga.

Beny Parnes. Bernard Appy. Bráulio Borges. Braz Camargo. Bruno Imaizumi.

Carla Jucá Amrein C. de Andrade. Carlos Alberto Manso. Carlos Ari Sundfeld. Carlos Brunet Martins Filho. Carlos Góes. Carolina Grottera. Cassiana Fernandez. Celso de Campos Toledo Neto. Cesar Hideki Yamamoto. Christiano Penna. Claudia Sussekind Bird. Claudio Considera. Cláudio Frischtak. Claudio Ribeiro de Lucinda. Cleveland Prates. Cosmo De Donato Junior. Cristian Andrei. Cristiane Alkmin Junqueira Schmidt.
Daniel Cerqueira. Daniel Gleizer. Danielle Carusi Machado. Danilo Camargo Igliori. Demósthenes Madureira de Pinho Neto. Dércio de Assis.

Dimitri Szerman.

Edmar Bacha. Eduardo Amaral Haddad. Eduardo Augusto Guimarães. Eduardo Mazzilli de Vassimon. Eduardo Pontual. Eduardo Souza-Rodrigues. Eduardo Weber. Eduardo Zilberman. Eduardo Zylberstajn. Eleazar de Carvalho. Elena Landau. Eloá Sales Davanzo.

Fabiana Rocha. Fábio Barbosa. Fabio Giambiagi. Fábio Moraes. Fábio Romão. Fábio Xavier da Silveira Rosa. Felipe de Mendonça Lopes. Felipe Imperiano. Felipe Salto. Fernando Genta. Fernando Postali. Fernando Veloso. Flávio Ataliba. Francisco Ramos. Francisco Soares de Lima. Franklin Gonçalves.

Gabriella Seiler. Genaro Lins. Giovanna Ribeiro. Guilherme Irffi. Guilherme Tinoco. Guilherme Valle Moura. Gustavo Gonzaga. Gustavo Loyola. Gustavo Madi Rezende.

Helcio Tokeshi. Helena Arruda Freire. Henrique Félix. Henrique Vicente. Horácio Lafer Piva. Humberto Moreira.

Ilan Goldfajn. Isacson Casiuch.

Jéssica de Araújo Silva Caieiro. Joana C.M. Monteiro. Joana Naritomi. João Antunes Ramos. João Carlos Nicolini de Morais. João Mário de França. José Augusto Fernandes. José Luiz Chabassus Maia. José Monforte. José Olympio Pereira. José Roberto Mendonça de Barros. José Tavares de Araujo. Josué Alfredo Pellegrini. Júlia Fontes. Juliana Camargo. Juliano Assunção.

Laísa Rachter. Laura de Carvalho Schiavon. Laura Karpuska. Leandro Piquet Carneiro. Leane Naidin. Leany Barreiro. Lemos Leonardo Coviello Regazzini. Leonardo Monteiro Monasterio. Leonardo Rezende. Lucas M. Novaes. Lucia Hauptmann. Luciano Losekann. Luciene Pereira. Luís Meloni. Luis Terepins.

Maílson da Nóbrega. Manoel Pires. Manuel Thedim. Marcela Carvalho Ferreira de Mello. Marcelo André Steuer. Marcelo Barbará. Marcelo Cunha Medeiros. Marcelo de Paiva Abreu. Marcelo F. L. Castro. Marcelo Fernandes. Marcelo Justus. Marcelo Kfoury. Marcelo Leite de Moura e Silva. Marcelo Pereira Lopes de Medeiros. Marcelo Trindade. Marcílio Marques Moreira. Márcio Garcia. Márcio Holland. Márcio Issao Nakane. Marco Bonomo. Marcos Lederman. Marcos Ross Fernandes. Maria Alice Moz-Christofoletti. Maria Cristina Pinotti. Maria Dolores Montoya Diaz. Maria Gabriela Mazoni do Nascimento Mário Ramos Ribeiro. Marisa Moreira Salles. Maurício Canêdo Pinheiro. Mauro Rodrigues. Michael Burt. Miguel Nathan Foguel. Mônica Viegas Andrade.

Naercio Menezes Filho. Natália Nunes Ferreira Batista. Natalie Victal. Nilson Teixeira.

Octavio de Barros. Otaviano Canuto.

Patrícia Franco Ravaioli. Paula Carvalho Pereda. Paula Magalhães. Paulo Guilherme Correa. Paulo Hartung. Paulo Henrique de Oliveira. Paulo Hermanny. Paulo Ribeiro. Paulo Tafner. Pedro Bodin de Moraes. Pedro Cavalcanti Ferreira. Pedro Henrique Salerno. Pedro Henrique Thibes Forquesato. Pedro Malan. Pedro Moreira Salles. Pedro Vasconcelos Maia do Amaral. Persio Arida. Priscilla Albuquerque Tavares.

Rafael B. Barbosa. Rafael Dix-Carneiro. Regina Madalozzo. Renato Fragelli. Renê Garcia Jr. Ricardo de Abreu Madeira. Ricardo Markwald. Roberto Bielawski. Roberto Iglesias. Roberto Olinto. Roberto Setúbal. Rodger Barros Antunes Campos. Rodrigo Lanna Franco da Silveira. Rodrigo Menon S. Moita. Rodrigo Nishida. Rogério Furquim Werneck. Rubens Ricupero. Ruy Ribeiro.

Sabino da Silva Porto Júnior. Samira Schatzmann. Samuel Pessoa. Sandra Rios. Sérgio Besserman Vianna. Sergio Margulis e Silvia Matos. Solange Srour. Stephanie Kestelman. Synthia Santana.

Thomas Conti. Thomas Kang. Tiago Cavalcanti. Tomás Urani. Tuanne Ferreira Dias.

Vagner Ardeo. Verônica Lazarini Cardoso. Victor Alexandre de Paula Lopes. Vilma da Conceição Pinto. Vinicius Carrasco. Vinícius de Oliveira Botelho. Vitor Pereira

Walter Novaes. Wilfredo Leiva Maldonado