De Park Chan-Wook a David Cronenberg, dos irmãos Dardenne a Albert Serra, esta é a lista dos 21 filmes que disputam a Palma de Ouro no 75º Festival de Cannes.

– “Crimes of the future”, David Cronenberg

O diretor canadense (“Crash”, “Marcas da violência”) volta à competição aos 79 anos com um filme sobre transumanismo e metamorfose de órgãos, com Léa Seydoux, Kristen Stewart e Viggo Mortensen como protagonistas.

– “Holy Spider”, de Ali Abbasi

O diretor de origem iraniana, vencedor da mostra “Un Certain Regard” em 2018 com “Border”, está de volta com um suspense ambientado no Irã.

– “Triangle of Sadness”, de Ruben Ostlund

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O diretor sueco mordaz aspira a segunda Palma de Ouro (venceu em 2017 com “The Square”) com uma comédia satírica que narra as aventuras dos passageiros de um cruzeiro de luxo em uma ilha deserta.

– “Broker”, de Hirokazu Kore-eda

Depois de vencer a Palma de Ouro em 2018 com “Assunto de Família”, o diretor japonês apresenta uma nova história sobre famílias, mas desta vez rodado na Coreia do Sul e com a estrela de “Parasita” Song Kang-ho.

– “Decision to leave”, de Park Chan-Wook

Em 2004, o violento “Oldboy” venceu o Grande Prêmio. Desta vez o sul-coreano segue as buscas de um investigador sobre o assassinato de um homem encontrado nas montanhas, cujo principal suspeito é sua esposa.

– “Showing up”, de Kelly Reichardt

O novo filme da cineasta independente americana (“First cow”) aborda a vida de uma artista antes de uma exposição que vai mudar sua carreira. Com Michelle Williams como protagonista.

– “Boy from Heaven”, de Tarik Saleh

O diretor sueco de origem egípcia, que ganhou fama com “Cairo Confidencial” (2017) retorna com seu ator favorito, Fares Fares, para retratar o Egito contemporâneo.

– “Tchaikovsky’s wife”, de Kirill Serebrennikov

O “enfant terrible” da cena russa, atualmente morando em Berlim depois de deixar a Rússia pouco depois do início da ofensiva contra a Ucrânia, retorna a Cannes (“Leto”, “Petrov’s Fever”) com um filme histórico sobre a vida do compositor Pyotr Tchaikovsky. Pela primeira vez comparecerá ao evento.


– “Les amandiers”, de Valeria Bruni Tedeschi

O novo filme da atriz e diretora franco-italiana mostra uma escola de teatro fundada por um conhecido diretor e dramaturgo, Patrice Chéreau, com a aids como pano de fundo.

– “Tori et Lokita” de Jean-Pierre e Luc Dardenne

Os irmãos belgas, duas vezes laureados com a Palma de Ouro em Cannes, narram a amizade de dois adolescentes procedentes da África exilados na Bélgica.

– “Armageddon Time”, de James Gray

O diretor americano relembra a vibrante Nova York dos anos 1980 com um filme sobre uma escola dirigida pelo pai do ex-presidente Donald Trump. Com Anne Hathaway e Anthony Hopkins.

– “Nostalgia”, de Mario Martone

O primeiro filme em competição em Cannes do diretor italiano, que adapta um romance do mesmo título, ambientado em Nápoles.

– “Stars at noon”, de Claire Denis

A diretora francesa, premiada em fevereiro no Festival de Berlim com “Avec amour et acharnement”, apresenta desta vez um romance ambientado na Nicarágua.

– “Close”, de Lukas Dhont

O diretor belga, vencedor do Camera d’Or em 2018 em sua estreia em longa-metragem “Girl”, trata neste filme da amizade entre dois adolescentes que são separados de forma traumática.


– “Frère et soeur”, de Arnaud Desplechin

Depois de participar na mostra oficial em 2019 com o policial “Roubaix, une lumière”, o cineasta francês apresenta um drama familiar que narra o reencontro dos filhos de um casal que acaba de falecer. Com Marion Cotillard e Melvil Poupaud.

– “RMN”, de Cristian Mungiu

O diretor romeno, vencedor da Palma de Ouro por “4 meses, 3 semanas, 2 dias”, volta a analisar as mazelas que afligem o seu país com um filme rodado na Transilvânia.

– “Leila’s Brothers”, de Saeed Roustaee

Depoos do celebrado policial “A Lei de Teerã”, pouco se divulgou sobre o novo filme deste jovem diretor iraniano.

– “Eo”, de Jerzy Skolimowski

Aos 83 anos, esta grande figura do cinema polonês voltou a seu país depois de morar na Califórnia para narrar uma história com participação da francesa Isabelle Huppert.

– “Pacifiction” de Albert Serra

O iconoclasta diretor espanhol, premiado na mostra “Un Certain Regard” por “Liberté” em 2019, narra uma história de amor e literatura que se passa no Taiti. Com Benoît Magimel e Sergi López.

– “Un petit frère” de Léonor Seraille

“Caméra d’Or” por “Montparnasse Bienvenüe” em 2017, a francesa conta a história de uma família de migrantes no subúrbio de Paris.

– “Le otto Montagne” de Felix Van Groeningen e Charlotte Vandermeersch

O diretor belga de “Alabama Monroe” e a atriz de “Bélgica” adaptam o livro do italiano Paolo Cognetti sobre a amizade de dois jovens, um que vive na cidade e outra em uma região de montanhas.


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